A semana passada foi a primeira do Motorola Razr, o primeiro celular de tela dobrável da empresa replicando o formato do clássico V3, sucesso nos anos 2000. Foi o suficiente para aumentarem os questionamentos sobre a durabilidade do celular, especialmente graças a um teste de resistência que demonstrou o aparelho apresentando defeito após ser aberto e fechado 27 mil vezes (equivalente a um ano de uso). Segundo a Motorola, no entanto, o teste foi feito de forma inadequada.
O teste, realizado pela CNET, utilizava um mecanismo chamado FoldBot, desenvolvido pela empresa SquareTrade, que abria e fechava o celular repetidamente. Na visão da Motorola, o equipamento não testa o seu produto de forma correta por colocar muita pressão na dobradiça de forma indevida quando comparado ao uso normal do aparelho.
“O Razr é um smartphone único, com um sistema de dobradiça diferente de qualquer outro dispositivo no mercado. O FoldBot da SquareTrade simplesmente não foi projetado para testar nosso aparelho. Portanto, qualquer teste utilizando esta máquina colocará stress indevido na dobradiça e não vai permitir que o celular abra e feche como planejado, fazendo com que o teste seja impreciso”, diz o comunicado da Motorola, que entende que o teste não representa a forma de uso no mundo real.
A empresa também divulgou um vídeo demonstrando, na sua visão, como deveria ser feito um teste de resistência do aparelho. É definitivamente um teste mais delicado do que o realizado pela CNET e que não coloca tanta pressão sobre a dobradiça, que foi a peça que cedeu após o celular abrir e fechar 27 mil vezes, tornando o aparelho impossível de ser fechado.
Para comparação, o teste da CNET está logo abaixo:
“O importante é lembrar que o Razr passou por testes extensos de resistência durante o desenvolvimento do produto e o teste da CNET não é um indicativo do que os consumidores vão experimentar quando usarem o Razr no mundo real. Temos toda a confiança na durabilidade do Razr”, afirmou o representante da empresa.