O co-fundador da Microsoft, Bill Gates — que já foi a pessoa mais rica do mundo — superou novamente os US$ 100 bilhões. Junto a ele no seleto grupo, vem Jeff Bezos, da Amazon.com, segundo o Bloomberg Billionaires Index.

A fortuna de Gates, avaliada em US$ 102 bilhões, não alcançava esses valores desde explosão das “dot-com”. Nessa época, Bezos estava apenas começando sua marcha no ranking de riqueza mundial. Gates acumulou mais de US$ 11 bilhões neste ano.

Para comparação, Bezos, que lidera o ranking com folga, é dono de um patrimônio US$ 145,6 bilhões — US$ 25,3 bilhões foram somados só neste ano.

O fato mostra uma concentração de riqueza nos EUA, onde as pessoas com mais capital estão acumulando riquezas em ritmo cada acelerado — o que se repete em outras partes do mundo. O francês Bernard Arnault tem uma fortuna avaliada em US$ 86,2 bilhões, o que equivale a cerca de 3% da economia de seu país. O patrimônio líquido do espanhol Amancio Ortega representa 5% do produto interno bruto do país. E depois há Bidzina Ivanishvili, detentora de capital correspondente a um terço do PIB da Geórgia.

As mega-fortunas de Gates e Bezos podem não durar muito. O fundador da Microsoft doou mais de US$ 35 bilhões para a Fundação Bill e Melinda Gates e alegou pretensão de doar pelo menos metade de sua fortuna. Bezos, por sua vez, pode estar prestes a ceder parte do seu dinheiro por uma razão diferente: ele e sua esposa, Mackenzie, estão se divorciando, e seu patrimônio pessoal pode ser reduzido pela metade em breve.