O Spotify anunciou em março desse ano que eles estavam processando a Apple por “limitar intencionalmente as possibilidades de escolha e sufocar a inovação” na App Store, a loja oficial de aplicativos para iPhones e iPads. Depois de tentar resolver com a Maçã e não ter sucesso, o serviço de músicas sueco pediu à Comissão Europeia para “tomar medidas para garantir a concorrência leal”. Após alguns meses, fontes revelaram ao jornal Financial Times que uma investigação antitruste foi lançada para verificar se a empresa de Cupertino realmente prejudicou o Spotify e outros rivais, para ganhar espaço com o seu representante no setor, o Apple Music. 

Segunda a publicação, a investigação deve começar nas “próximas semanas”. Ambas as empresas se recusaram a comentar a reportagem. A Apple, no entanto, já rejeitou as afirmações do Spotify e argumentou que as acusações era movidas por “motivações financeiras” e que a companhia quer se beneficiar da infraestrutura da App Store sem contribuir para isso.

A Apple também negou que estava privilegiando a Apple Music e chegou a dizer que estava conversando com o Spotify sobre as integrações do AirPlay e do Siri.

O Spotify é o líder no mercado de streaming de música e, recentemente, alcançou 100 milhões de usuários pagos, sendo a primeira plataforma de streaming de áudio chegar a essa marca. Suas principais reclamações são a respeito da taxa de 30% que a Apple cobra dos provedores de conteúdo digital que estão hospedados na App Store. Eles garantem que, desta forma, a Apple exige que eles “aumentem artificialmente o preço de assinatura premium bem acima do preço da Apple Music, para compensar o pagamento que eles precisam fazer para se manter na loja oficial de apps da marca”.

Ainda não é possível saber o qual será o resultado da investigação, mas uma vitória do Spotify, certamente, pode ampliar a vantagem deste para a Apple Music. Vale lembrar que, em 2018, o Google pagou pagou mais dinheiro em multas para a União Europeia do que em impostos em todo o mundo.

 

Via: Genbeta