Durante uma entrevista, Mark Shuttleworth, fundador da corporação Canonical e criador do sistema operacional Ubuntu, disse: “Nós vimos muitas companhias se interessando pelo Linux, porque querem ter o Ubuntu em suas máquinas para ajudar engenheiros de inteligência artificial.”

Esse súbito interesse pegou Shuttleworth de surpresa. O Ubuntu sempre foi usado por desenvolvedores, justamente por seu código aberto, mas segundo Shuttleworth, depois de um tempo no esquecimento, agora as equipes que trabalham com inteligência artificial começaram a exigir o suporte da Ubunto: “Estamos começando o apoio comercial de uma forma como nunca vimos antes”, ele disse.

Enquanto alguns usuários sentem falta da interface do Ubuntu que era baseada no sistema Unity, a nova cara do SO, baseada em GNOME 3, ganhou diversos fãs. Desde então, Shuttleworth disse que as comunidades do Ubuntu e GNOME estão trabalhando em conjunto para colaborar na melhoria de sistema. Porém, o sistema operacional ainda não faz com que a Canonical ganhe muito dinheiro.

Os ganhos da empresa vêm, principalmente, do serviço de nuvem e Internet das Coisas (IoT). Shuteworth disse: “Quase dois terços da nuvem pública é Ubuntu. Isso pode variar de público, porém, o Ubuntu está sempre lá. O trabalho pode ir para o Azure, para o Google, Amazon, mas onde quer que vá, há o Ubuntu fazendo o seu trabalho”.

Como podemos perceber, as novas tecnologias parecem ser mais democráticas quando o assunto é a participação de diferentes sistemas operacionais.

 

Via: ZDnet