O Uber vai expandir os serviços oferecidos no Brasil em 2019: a empresa pretende lançar um sistema de bicicletas elétricas compartilhadas no país durante o ano que vem, em um esforço para complementar a atual oferta de motoristas particulares e contribuir para melhorar a mobilidade nos grandes centros urbanos do país.
O serviço em questão se chama Jump, e foi criado por uma empresa de mesmo nome adquirida pelo Uber neste ano. Na época da compra, o Uber já dizia que o plano era expandir as bikes elétricas para o mundo inteiro, e o Brasil deve ser um dos primeiros lugares a receber o serviço.
As bicicletas elétricas do Jump funcionam a partir do próprio aplicativo do Uber – ou seja, usuários do serviço não precisarão instalar nenhum aplicativo extra no celular. Elas não precisam ser retiradas e depois devolvidas em estações específicas e funcionam mais ou menos como o serviço Yellow, já atuante em uma área restrita de São Paulo.
Ao encontrar uma bike em qualquer ponto da cidade, o usuário só precisa ativá-la a partir do aplicativo no celular. Depois, quando finalizar a viagem, é só deixá-la em qualquer ponto.
As bicicletas elétricas usadas pelo serviço são feitas especificamente para o Jump e visam combater vandalismo e roubos. Componentes como as baterias e a parte elétrica são customizados e não podem ser reaproveitados em outras bicicletas, e é necessário o uso de ferramentas especiais para abrir as bikes.
Ainda não há uma data específica para a estreia do Jump no Brasil, e o Uber diz apenas que ele chegará ao país no ano que vem. Nos Estados Unidos, as bicicletas do Jump custam US$ 2 (cerca de R$ 8) para um período meia hora, mas os preços do serviço brasileiro ainda não foram definidos.