Motoristas de Uber que operam nos aeroportos de Santa Barbara, Palm Springs e Sacramento, na Califórnia (EUA), poderão, por conta própria, aumentar as tarifas em 10%, até um máximo de cinco vezes o preço normal das corridas do aplicativo.

A empresa quer dar mais autonomia aos motoristas, reforçando o argumento de que é uma plataforma tecnológica, e que os motoristas não são seus funcionários. A decisão tenta atenuar as restrições de um novo projeto de lei no estado que exige que a empresa trate seus motoristas como funcionários, não como contratados independentes.

No modelo que está em testes a partir desta terça-feira (21), quando uma corrida é solicitada, o Uber conecta o usuário com o motorista que estiver oferecendo o preço mais baixo. Motoristas que cobram tarifas mais altas serão gradualmente despachados à medida que a demanda por corridas aumentar.

Uma fonte ouvida pelo Wall Street Journal afirmou que a empresa está testando o modelo em cidades menores, numa tentativa de limitar possíveis danos aos seus negócios. Tarifas muito altas pode resultar em menos viagens para os motoristas, que podem simplesmente optar por usar o Lyft – que não fez alterações em seu serviço.

Via Endgadget