A Uber estabeleceu um acordo com seus motorista dos estados de Massachusetts e Califórnia, nos Estados Unidos, no valor total de US$ 100 milhões. O acordo evita uma disputa jurídica sobre as relações trabalhistas da empresa com seus mais de 385 mil motoristas dos dois estados.
Segundo o Business Insider, a advogada representando os motoristas dos dois estados, Shannon Liss-Riordan, informou que o acordo permitirá que a Uber continue tratando os motoristas como parceiros independentes e não funcionários contratados. Do valor total, US$ 84 milhões estão garantidos, com os outros US$ 16 milhões sendo “dependentes de um aumento no valor futuro da Uber”, segundo a declaração da advogada.
Outros benefícios
Além do montante a ser pago, o acordo também estipula que a Uber não poderá desligar os motoristas imediatamente (sendo obrigada a dar uma segunda chance a eles ao menos em alguns casos). Os motoristas também pdoerão solicitar gorjetas dos clientes e criar uma “Associação de Motoristas” para levar problemas à gerência da empresa – uma espécie de sindicato. O acordo ainda precisa ser aprovado pelo juiz do caso para poder ser levado a cabo.
Em sua declaração, Liss-Riordan reconheceu que “algumas pessoas podem ficar decepcionadas de ver esse caso não ir a julgamento”, mas considerou que o acordo “oferece benefícios significativos (…) que melhorarão a vida de trabalho dos motoristas”. Liss-Riordan também já representou motoristas do Lyft (app concorrente do Uber que só opera nos EUA) em uma causa semelhante, e ajudou-os a chegar a um acordo de US$ 12 milhões.