No início do mês, a Uber anunciou a fusão de suas operações com sua principal rival chinesa, a Didi. Na época, o membro do conselho do aplicativo, Bill Gurley, declarou que as empresas rivais em outros mercados tinham pequenas chances de dividir o setor com a dominante, pensamento que é divulgado por diversos analistas. “Após a China, o setor se consolidará em outros mercados”, afirmou Hans Tung, um investidor focado na Ásia e sócio administrativos da GGV Capital, que financiou a Didi e o Grab, serviço de transportes baseado em Cingapura. “Vai haver um número 1 dominante”, declarou na ocasião.
No entanto, muitos economistas acreditam que o cenário será totalmente diferente, com uma competição permanente e um negócio fácil de se ingressar.”Pensar que uma empresa irá vencer é uma maneira estreita e imprecisa de pensar sobre essas companhias”, explica David Evans, presidente do conselho do Global Economics Group.
Segundo os entrevistados pela agência Reuters, essa indústria tem espaço para, pelo menos, duas líderes de sucesso e talvez outras empresas menores.