Uber libera agendamento de corridas com 30 dias de antecedência

Novo recurso está sendo testado em 20 cidades dos EUA; se o motorista atrasar, o aplicativo dá ao usuário um crédito de US$ 50
Renato Mota10/11/2020 17h53

20201110030524

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Uber está testando nos Estados Unidos um novo recurso que permite aos clientes programar viagens com até 30 dias de antecedência. O Uber Reserve ainda dá a opção aos passageiros de escolher entre seus motoristas preferidos e devolve US$ 50 em crédito no app caso uma viagem reservada atrase.

“O Reserve abre ainda mais possibilidades para os motoristas controlarem como faturam na plataforma da Uber. Com mais opções de planejamento prévio, além de viagens sob demanda, os motoristas podem escolher as ofertas mais adequadas para o tempo que passam na estrada”, afirma a empresa no comunicado oficial.

O recurso está sendo lançado em mais de 20 cidades dos EUA nas próximas semanas, incluindo Nova York, Chicago, Miami, Houston e Seattle. A Uber já permite que os clientes agendem viagens com certa antecedência, mas o passageiro só vê qual é o motorista 15 minutos antes. O concorrente Lyft também permite que os clientes programem corridas, mas limitado a até sete dias antes.

Tero Vesalainen/Shutterstock

O Uber Reserve irá começar a ser testado nos EUA. Imagem: Tero Vesalainen/Shutterstock

Executivos da empresa disseram que o Reserve foi uma resposta a pesquisas com clientes que mostraram a necessidade de uma opção de reservar viagens com antecedência para determinados compromissos, como consultas médicas. As viagens programadas viram um aumento na demanda desde o início da pandemia, em março, de acordo com o gerente do Uber Reserve, Geoff Tam-Scott.

“As corridas sob demanda continuará sendo nosso produto principal, mas muitos passageiros nos disseram que o apelo da experiência do Reserve é programar sua viagem e não se preocupar com isso posteriormente”, conta o executivo.

Via: Reuters

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital