A Uber liberou um comunicado em que demonstrou apoio total ao modelo usado pela prefeitura de São Paulo para a regulamentação do aplicativo (e outros similares). O decreto assinado pelo prefeito Fernando Haddad “dá a bênção oficial ao compartilhamento de caronas como um novo modo de transporte privado distinto do serviço de táxi”, afirma a empresa.
O texto, publicado pela equipe de Políticas Públicas da empresa no Medium, destaca o fato de o decreto permitir o preço dinâmico, que é um ponto fundamental do serviço da Uber. O custo das corridas pode ficar mais caro onde houver maior demanda, o que a empresa justifica que também ajuda a aumentar a oferta de carros, já que aumenta o interesse dos motoristas por atender àquela região que promete rendimentos maiores, para que todos consigam sua corrida. É uma prática polêmica, que gerou problemas para a empresa em vários lugares, mas não deve ser barrada em São Paulo.
A questão das taxas administrativas também foi vista com bons olhos, que a Uber considera um modelo inovador. O decreto prevê o pagamento de R$ 0,10 por quilômetro trafegado em uma corrida, em vez de estabelecer o pagamento de uma tarifa fixa e pré-determinada, como é feito em várias cidades.
O texto também conclui com um elogio à cidade, que “assumiu uma posição de liderança em regulamentação de caronas remuneradas na América Latina”, afirmando que a empresa está “empolgada com o caminho que São Paulo escolheu para adaptar suas regulamentações para se manter em dia com as novas opções sendo possibilitadas pela tecnologia”.