A Uber começa a operar nesta quarta-feira, 27, em sua primeira cidade do interior de São Paulo. A partir das 14h de hoje, quem mora em Campinas também poderá contar com o serviço de transporte alternativo.

Inicialmente, a cidade terá apenas o UberX, modalidade mais barata do serviço que não exige que os carros sejam pretos. A empresa afirma que trabalhará com taxas de a partir de R$ 2 e que não haverá a chamada “Tarifa Dinâmica”, que aumenta o valor da corrida de acordo com a procura e o trânsito da cidade.

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Polêmica

Como acontece em grande parte dos municípios em que atua, a Uber já enfrenta críticas por parte de taxistas, que alegam concorrência desleal, e de políticos. O vereador Jairson Canário, do partido Solidariedade apresentou em dezembro de 2015, um Projeto de Lei que proíbe que motoristas não regulamentados usem aplicativos para intermediar o serviço de transporte individual remunerado.

Se o projeto for aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito Jonas Donizette, os condutores que desrespeitarem a norma estarão sujeitos a sanções como multa e apreensão do veículo. No entanto, segundo o diretor da Uber, Fábio Sabba, não há ilegalidade no serviço, que é amparado pela Lei de Mobilidade Urbana 12.587, de 2012.

“Não tem uma regulamentação para o serviço de transporte público privado e estamos conversando com todos os níveis do governo para ter uma regulação. Já tivemos vários processos contra a Uber. São dois tipos de serviços distintos [táxi e Uber]. Sempre nos defendemos amparados na Lei de Mobilidade Urbana”, explica. O diretor explica ainda que na cidade o preço será, em média, 50% menor do que o praticado pelos taxis.