O Twitter anunciou que experimentará um novo recurso a partir de junho. Ele permitirá aos usuários ocultar respostas aos seus tweets. A ferramenta foi observada pela primeira vez pela pesquisadora Jane Manchun Wong, no início deste ano.
Supondo que o recurso seja semelhante à versão originalmente anunciada, ele permitiria que os usuários recolhessem respostas aos seus tweets, escondendo as indesejadas da visualização imediata (embora os tweets ainda estivessem lá, visíveis para qualquer um que deseje expandi-los manualmente). Há muito potencial que esse recurso pode oferecer. Por exemplo, ele pode dar aos usuários o poder de ocultar os trolls que tentam atrapalhar as conversas online.
No entanto, dar aos usuários mais controle pode levar a algum abuso do recurso, como a ocultação de respostas de usuários que não concordam com o autor do tweet principal.
1/8 Thanks to Jane and @MattNavarra for starting the conversation about the this feature we are developing! We wanted to provide a little more context on it. https://t.co/Ws2rJfa8sl
— Michelle Yasmeen Haq (@thechelleshock) 28 de fevereiro de 2019
“As pessoas que começam conversas interessantes no Twitter são realmente importantes para nós, e queremos capacitá-las para que as diálogos comecem o mais saudável possível, dando-lhes algum controle”, disse Michelle Yasmeen Haq, gerente sênior de produtos do Twitter. “Já vemos pessoas tentando manter suas conversas saudáveis usando o bloqueio ou silenciando o troll, mas essas ferramentas nem sempre lidam com o problema. Bloquear e silenciar apenas alteram a experiência do bloqueador e o relatório só funciona para o conteúdo que viola as nossas políticas. ”
O Twitter também anunciou que “continuaria a melhorar sua tecnologia para ajudar a revisar mais rapidamente o conteúdo que quebra suas regras e antes que seja reportado. Isso será válido, especificamente, aqueles que espalham informações privadas, ameaças e outros tipos de abuso”. No entanto, a empresa não forneceu muitos detalhes sobre como essas mudanças serão aplicadas.
(Via TechCrunch)