Se depender da Toyota, aquela busca pelo posto de gasolina (ou estação de recarga) mais próximo pode estar com os dias contados. A empresa patenteou um drone autônomo que é capaz de dirigir até seu veículo e reabastecê-lo, onde quer que você esteja.
De acordo com o documento, o drone encontraria seus clientes usando GPS, e depois usaria vários sensores, como os de proximidade, para se conectar ao veículo e transferir “combustível”, seja ele gasolina, hidrogênio ou energia elétrica. O drone seria capaz de abastecer vários clientes antes de ter de retornar a uma base para recarregar a si mesmo.
A patente menciona que o sistema poderia ser usado em “veículos autônomos”, como os que estão sendo testados pela Tesla e GM, ou talvez os táxis sem motorista da Waymo. Mas não há uma estimativa de quando o drone pode chegar ao mercado, ou mesmo se há intenção de transformá-lo em um produto.
Ilustração na patente do “drone frentista” da Toyota. Imagem: The Drive
Lembramos que nem toda patente registrada por uma empresa se torna um produto. Como exemplo, a Apple conseguiu a patente de um iPhone dobrável em 2015, e em 2016 registrou a patente de uma tela flexível para dispositivos vestíveis, ambos produtos nunca lançados. Em 2018, a empresa registrou em média seis pedidos de patente por dia.
Sem as mãos no volante
A Tesla está testando entre alguns de seus consumidores “mais experientes e cautelosos” uma nova versão de seu software AutoPilot, que adiciona capacidade de direção totalmente autônoma (FSD, Full Self Driving) a seus veículos.
O desempenho do software nas ruas pode ser descrito como “misto”. Em um vídeo, que mostra um trajeto de 30 minutos entre Pasadena e Santa Clarita, na Califórnia, o sistema de saiu bem trafegando por um misto entre rodovias e vias urbanas, respeitando a sinalização de transito e detectando corretamente os outros veículos na pista.
Em outro teste mais extremo um Tesla Model 3 no modo autônomo percorreu a Lombard Street, a rua mais sinuosa do mundo, em San Francisco. Os resultados não foram animadores: o veículo errou quase todas as curvas, e o motorista teve de intervir várias vezes para evitar acidentes. Certamente uma situação que será considerada pelos engenheiros da Tesla antes do lançamento da versão final do software.
Fonte: The Drive