TIM e Vivo vão compartilhar rede de celular em mais de mil cidades brasileiras

Empresas terão uma única rede de 2G em todo o país e usarão a mesma infraestrutura para 3G e 4G em cerca de 1.600 cidades
Redação04/05/2020 18h12, atualizada em 04/05/2020 18h15

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A Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações – aprovou a proposta das operadoras TIM e Vivo para compartilharem sua rede de celuar em milhares de cidades do Brasil. Com isso, as operadoras terão uma única rede de 2G em todo o país e usarão a mesma infraestrutura para 3G e 4G em cerca de 1.600 cidades.

A decisão foi tomada na última quinta-feira (30), pelo conselho diretor da Anatel, após ter sido aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A iniciativa de compartilhamento de rede móvel tem o nome técnico de RAN Sharing, e já foi feita outras vezes no país e envolveu até a partilha de radiofrequência, como o acordo entre Vivo e Claro em 2014.

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O acordo entre TIM e Vivo é para que apenas a infraestrutura seja usada por ambas as companhias. Mesmo assim, a expectativa da Anatel é que parte do espectro usado pelas empresas possa ser usado em outras tecnologias. O arranjo é dividido em duas partes, uma que compreende o 2G, e outra sobre 3G e 4G.

As empresas terão uma rede única de segunda geração em todo o país. Importante ressaltar que o modelo será implementado em áreas onde as duas operadoras já atuam, ou seja, o acordo não tem o potencial de ampliar a cobertura de TIM e Vivo. Nesses lugares, uma das empresas vai desativar seus sites. A operadora remanescente fornecerá serviço para a base das duas empresas. A iniciativa envolve 2.700 cidades, segundo proposta apresentada pelas operadoras no ano passado.

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A segunda parte do contrato foca na implantação de infraestrutura única para 3G e 4G em cidades com menos de 30 mil habitantes. Esse arranjo valerá para municípios onde apenas uma delas opera ou onde ambas já atuam.

No primeiro caso, haverá expansão da cobertura, já que permitirá a uma das empresas iniciar seus serviços onde não possui infraestrutura. Neste caso, operadoras avaliam que cederão acesso à outra em mais de 400 municípios. Sendo assim, há potencial de as duas chegarem a 800 novas cidades.

No segundo caso, a rede será consolidada com uma solução técnica e operacional específica. Ainda não está definido se haverá desativação de sites, como vai acontecer no caso do compartilhamento de 2G.

Essa parte do acordo começará com 50 cidades. Após 180 dias da aprovação, TIM e Vivo farão um balanço sobre o programa.

A avaliação vai determinar qual será a extensão total do acordo. Caso ela seja positiva, o compartilhamento poderá chegar a mais de 1.600 cidades.

Via: UOL

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital