PUBG Mobile é proibido na China e substituído por clone ‘patriota’

O novo jogo militar é considerado mais favorável ao governo e não propaga a violência
Redação08/05/2019 14h50, atualizada em 08/05/2019 17h00

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Com a mudança da regulamentação da compra de jogos na China, a gigante de tecnologia Tencent retirou a popular versão móvel do Playerunknown’s Battlegrounds (o popular PUBG) do país. Agora, os usuários serão direcionados para um jogo menos violento e que apresenta um viés patriótico, que, diferentemente do PUBG, tem aprovação regulatória federal para gerar receita.

A Tecent esperou em vão, por mais de um ano, pela aprovação de monetização com o PUBG, por meio de compras no aplicativo. Além disso, eles deram ao jogo de tiro sul-coreano uma reformulação, digamos, socialista, para atender às rígidas regras do governo.

Em um post na conta oficial do jogo, na rede social chinesa Weibo, a Tencent disse que encerraria os testes para o PUBG. A empresa também disse que lançou o “Game for Peace”, com o tema antiterrorismo, para o qual obteve aprovação monetária em abril. Trata-se de um jogo de tiro tático, desenvolvido internamente, e que “presta homenagem aos guerreiros do céu azul que protegem o espaço aéreo do nosso país”, em referência à força aérea chinesa.

PUBG Mobile foi lançado em março do ano passado e se tornou um dos jogos mais populares do mundo, com tantos jogadores quanto a Fortnite. De acordo com estimativas da China Renaissance, o jogo tinha cerca de 70 milhões de usuários ativos no país, o que teria permitido à Tencent gerar receita anual de mais de US$ 1 bilhão.

No entanto, uma série de fatores políticos e culturais parece ter condenado o título. Ao longo dos últimos anos, o governo chinês tornou-se particularmente hostil aos games percebidos como violentos ou viciantes.

Via: CNet

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital