O Brasil está cada vez mais conectado à internet. Segundo dados da Anatel, em janeiro de 2019 houve 31,2 milhões de acessos à banda larga. Em comparação com o mesmo período do ano passado, é um aumento de mais de 90%.  Com isso, o número de informações sobre tecnologias emergentes e conectadas como Cloud Computing, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e blockchain crescem e tornam-se importantes para transformações de negócios. 
 
A pressa em adotar novas tecnologias pode levar as organizações a tratarem essas tecnologias emergentes da mesma maneira que outros investimentos mais tradicionais em TI – como algo explorado isoladamente e desconectado das necessidades tecnológicas mais amplas da organização. Mas, não devemos mais olhar para essa gama de tecnologias populares e emergentes da mesma maneira que sempre observamos os novos avanços da TI.
 
A nova infraestrutura: o que é e o que fazer com ela
A nova infraestrutura industrial compreende três recursos específicos que desempenham funções críticas de negócios: conectividade, computação e transações. Juntos, eles facilitam e gerenciam fluxos de informações – geração, armazenamento e processamento, além de troca segura – criando uma base sobre a qual os negócios e o comércio podem operar. Embora enraizada no mundo digital, essa infraestrutura é tão real quanto o vidro, o concreto e o aço dos quais os escritórios ou fábricas são feitos – e tão críticos quanto.
 
Ao pensarmos sobre esses três recursos, também é importante observar três tecnologias que os tornam possíveis:
 
Conectar: o Wi-Fi e outros tipos de conectividade

O Wi-Fi permite, talvez, a parte mais crítica de uma infraestrutura de tecnologia conectada: a própria conectividade, é também uma peça fundamental da mistura do digital e do físico em diferentes geografias e usos. Wi-Fi e outras tecnologias de conectividade e comunicação (como 5G) e padrões conectam uma ampla gama de dispositivos, desde laptops a sensores IoT, entre locais, e pavimentam o caminho para a extensão de uma camada digital-física através de uma ampla gama de Localizações.
 
Essa proliferação de conectividade permite que as organizações expandam sua conectividade para novos mercados e geografias com mais facilidade. Dentro das organizações, isso pode gerar a oportunidade de transmitir e compartilhar informações entre vários ativos e locais, criando uma empresa mais conectada e transparente. Na América Latina, porém, o 5G só deve chegar em 2020 e não deve se massificar até 2025, prevê a GSMA, associação global de operadoras móveis.
 
Armazene, analise e gerencie: computação em nuvem
 
De acordo com a Gartner, o segmento os serviços de infraestrutura de sistemas em nuvem (IaaS)deve saltar para 27,6% em 2019, chegando a alcançar US$ 39,5 bilhões. A nuvem revolucionou o número de organizações que distribuem funções críticas de armazenamento e computação. Assim como o Wi-Fi pode liberar o acesso dos usuários à Internet nas regiões geográficas, a nuvem pode liberar indivíduos e organizações da dependência de servidores físicos próximos.
 
A virtualização inerente à nuvem, complementada pela computação de ponta mais próxima da fonte, pode servir como um elemento-chave da próxima onda de tecnologias combinando o digital e o físico. Como todas as empresas produzem dados atualmente, a capacidade de armazenar, manter e analisa-los pode ser fundamental para fornecer uma visão holística das operações e permitir uma tomada de decisão inteligente. Simplificando, a nuvem oferece um local para arquivar dados críticos e a infraestrutura necessária para que as empresas possam gerenciá-los.
 
Trocar e transacionar: blockchain
 
Se a nuvem permite armazenamento remoto e computação dos dados – e, portanto, a adição ou extração de valor por meio da alavancagem desses dados – o blockchain suporta a troca desse valor (normalmente com marcadores de metadados relevantes). Como um mecanismo de troca de valor ou de ativos, que é executado em um ambiente virtualizado e distribuído, o blockchain permite a transação segura de dados valiosos em qualquer lugar do mundo em que um nó ou uma transação esteja localizado. O Blockchain está para se tornar uma malha de transações industriais e comerciais, unindo dados de sensores, partes interessadas e sistemas.
 
Como um primeiro passo crucial, as organizações e os líderes devem investir tempo para entendê-las. A ruptura é inevitável, mas é simplista demais considerar essas mudanças como a tecnologia “dominando” ou “subvertendo” indústrias ou empresas específicas. Ao afastar-se da ideia de que a tecnologia da informação existe em seu próprio meio, os líderes podem e devem adotar um ponto de vista mais amplo e reconhecer que a transformação digital é uma proposta de organização ou ecossistema. Com isso em mente, é importante ir além das discussões focadas exclusivamente em TI para conversas mais holísticas sobre transformação digital de forma mais ampla. Por exemplo, os líderes podem começar examinando sua lista atual de inovações tecnológicas, desafiando a si mesmos para encontrar maneiras de convertê-los em uma abordagem mais abrangente e conectada.
 
Com a capacidade de se conectar via Wi-Fi, alavancar computação e armazenamento em nuvem e transacionar com segurança em todo o mundo via blockchain, as empresas podem dimensionar uma ideia ou produto inicial para ter alcance global com maior facilidade. Usando essa infraestrutura, as organizações podem vincular dados entre locais, agregá-los, extrair percepções e gerenciar uma grande quantidade de informações com um espaço físico relativamente pequeno – mesmo na ausência de instalações tradicionais, servidores ou outros ativos de capital grandes.
 
Discussões sobre esses tópicos, portanto, devem levar em consideração operações de negócios para toda a organização, ao invés de simplesmente serem vistas como “estratégia tecnológica”, e contar com o apoio de toda a diretoria, não apenas do CIO. As organizações podem, então, explorar as oportunidades criadas pelas tecnologias e construir a próxima geração de negócios com a nova infraestrutura industrial que ela cria.
 
O Brasil está cada vez mais conectado à internet. Segundo dados da Anatel, em janeiro de 2019 houve 31,2 milhões de acessos à banda larga. Em comparação com o mesmo período do ano passado, é um aumento de mais de 90%.  Com isso, o número de informações sobre tecnologias emergentes e conectadas como Cloud Computing, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e blockchain crescem e tornam-se importantes para transformações de negócios.
A pressa em adotar novas tecnologias pode levar as organizações a tratarem essas tecnologias emergentes da mesma maneira que outros investimentos mais tradicionais em TI – como algo explorado isoladamente e desconectado das necessidades tecnológicas mais amplas da organização. Mas, não devemos mais olhar para essa gama de tecnologias populares e emergentes da mesma maneira que sempre observamos os novos avanços da TI.
A nova infraestrutura: o que é e o que fazer com ela
A nova infraestrutura industrial compreende três recursos específicos que desempenham funções críticas de negócios: conectividade, computação e transações. Juntos, eles facilitam e gerenciam fluxos de informações – geração, armazenamento e processamento, além de troca segura – criando uma base sobre a qual os negócios e o comércio podem operar. Embora enraizada no mundo digital, essa infraestrutura é tão real quanto o vidro, o concreto e o aço dos quais os escritórios ou fábricas são feitos – e tão críticos quanto.
Ao pensarmos sobre esses três recursos, também é importante observar três tecnologias que os tornam possíveis:
Conectar: o Wi-Fi e outros tipos de conectividade. O Wi-Fi permite, talvez, a parte mais crítica de uma infraestrutura de tecnologia conectada: a própria conectividade, é também uma peça fundamental da mistura do digital e do físico em diferentes geografias e usos. Wi-Fi e outras tecnologias de conectividade e comunicação (como 5G) e padrões conectam uma ampla gama de dispositivos, desde laptops a sensores IoT, entre locais, e pavimentam o caminho para a extensão de uma camada digital-física através de uma ampla gama de Localizações.Essa proliferação de conectividade permite que as organizações expandam sua conectividade para novos mercados e geografias com mais facilidade. Dentro das organizações, isso pode gerar a oportunidade de transmitir e compartilhar informações entre vários ativos e locais, criando uma empresa mais conectada e transparente. Na América Latina, porém, o 5G só deve chegar em 2020 e não deve se massificar até 2025, prevê a GSMA, associação global de operadoras móveis.
Armazene, analise e gerencie: computação em nuvem.
De acordo com a Gartner, o segmento os serviços de infraestrutura de sistemas em nuvem (IaaS)deve saltar para 27,6% em 2019, chegando a alcançar US$ 39,5 bilhões. A nuvem revolucionou o número de organizações que distribuem funções críticas de armazenamento e computação. Assim como o Wi-Fi pode liberar o acesso dos usuários à Internet nas regiões geográficas, a nuvem pode liberar indivíduos e organizações da dependência de servidores físicos próximos. A virtualização inerente à nuvem, complementada pela computação de ponta mais próxima da fonte, pode servir como um elemento-chave da próxima onda de tecnologias combinando o digital e o físico. Como todas as empresas produzem dados atualmente, a capacidade de armazenar, manter e analisa-los pode ser fundamental para fornecer uma visão holística das operações e permitir uma tomada de decisão inteligente. Simplificando, a nuvem oferece um local para arquivar dados críticos e a infraestrutura necessária para que as empresas possam gerenciá-los.
Trocar e transacionar: blockchain. Se a nuvem permite armazenamento remoto e computação dos dados – e, portanto, a adição ou extração de valor por meio da alavancagem desses dados – o blockchain suporta a troca desse valor (normalmente com marcadores de metadados relevantes). Como um mecanismo de troca de valor ou de ativos, que é executado em um ambiente virtualizado e distribuído, o blockchain permite a transação segura de dados valiosos em qualquer lugar do mundo em que um nó ou uma transação esteja localizado. O Blockchain está para se tornar uma malha de transações industriais e comerciais, unindo dados de sensores, partes interessadas e sistemas.
Como um primeiro passo crucial, as organizações e os líderes devem investir tempo para entendê-las. A ruptura é inevitável, mas é simplista demais considerar essas mudanças como a tecnologia “dominando” ou “subvertendo” indústrias ou empresas específicas. Ao afastar-se da ideia de que a tecnologia da informação existe em seu próprio meio, os líderes podem e devem adotar um ponto de vista mais amplo e reconhecer que a transformação digital é uma proposta de organização ou ecossistema. Com isso em mente, é importante ir além das discussões focadas exclusivamente em TI para conversas mais holísticas sobre transformação digital de forma mais ampla. Por exemplo, os líderes podem começar examinando sua lista atual de inovações tecnológicas, desafiando a si mesmos para encontrar maneiras de convertê-los em uma abordagem mais abrangente e conectada.
Com a capacidade de se conectar via Wi-Fi, alavancar computação e armazenamento em nuvem e transacionar com segurança em todo o mundo via blockchain, as empresas podem dimensionar uma ideia ou produto inicial para ter alcance global com maior facilidade. Usando essa infraestrutura, as organizações podem vincular dados entre locais, agregá-los, extrair percepções e gerenciar uma grande quantidade de informações com um espaço físico relativamente pequeno – mesmo na ausência de instalações tradicionais, servidores ou outros ativos de capital grandes.
Discussões sobre esses tópicos, portanto, devem levar em consideração operações de negócios para toda a organização, ao invés de simplesmente serem vistas como “estratégia tecnológica”, e contar com o apoio de toda a diretoria, não apenas do CIO. As organizações podem, então, explorar as oportunidades criadas pelas tecnologias e construir a próxima geração de negócios com a nova infraestrutura industrial que ela cria.