A Rússia utilizou pela primeira vez os tanques robóticos semi-autônomos em combate na Síria no ano passado, mas parece que esses testes não deram muito certo. Segundo o The National Interest, os sensores tiveram desempenho inferior ao anunciado e os sinais foram bloqueados pelos edifícios.
O objetivo era que os tanques integrassem-se ao exército ou à marinha perfeitamente, avistando inimigos e os atacando primeiro. Contudo, na realidade, os tanques conseguiram apenas detectar objetos ou alvos presentes em uma distância máxima de 1,25 km, ou seja, um terço do prometido pela Rússia.
Além disso, seus sensores e armas foram inutilizados por causa da instabilidade do tanque e da demora do tempo de resposta para ataques ordenados remotamente. Pior que isso foram os obstáculos físicos: a Rússia havia anunciado um alcance de quase duas milhas (cerca de 3,20 km), mas a realidade foi um máximo de 400 metros.
Ainda em 2015, o país acreditava que 30% de suas armas cinéticas- balas, foguetes ou qualquer outra que colidisse fisicamente com um alvo- seriam controladas remotamente até 2025. Porém, o resultado dos testes mostra que a guerra terrestre autônoma ainda tem um grande caminho a percorrer.
Via: Futurism