A startup Wings anunciou que, a partir de 2019, vai testar um serviço de entregas usando drones em Helsinque, na Finlândia. As chances desta ação ser um sucesso são muito grandes, pois as entregas serão gratuitas.
Em primeiro lugar, a Wings é uma empresa da Alphabet, que também é dona do Google. Dito isso, a partir do segundo trimestre do próximo ano, a startup oferecerá entregas de itens que não excedam 1,5 kg. A duração das viagem deve ser de até 10 minutos, e a distância máxima é de 10 km.
Por se tratar de um estudo, como a Wings preferiu chamar, as entregas estarão disponíveis gratuitamente, porém, a empresa pretenda cobrar por elas caso o serviço tenha uma boa adesão.
O curioso é que este não será o primeiro teste da Wings, que já fez milhares de entregas na Austrália usando o mesmo sistema de drones. O que muda no estudo da Finlândia é que os usuários do serviço é que irão escolher quais serão os tipos de entrega que desejam receber via drone. Na Austrália, a empresa optou por entregar desde comida, como burritos, a utensílios domésticos e remédios.
Assim, os moradores de Helsinque devem acessar o site da Wings e escolher entre uma variedade de opções de alimentos, analgésicos e produtos emergenciais, como fraldas, por exemplo.
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Os prós e contras das entregas via drone
A Wings defende que fazer entregas usando drones torna o serviço mais rápido e mais barato. Além disso, afirma que seus drones a bateria têm uma vantagem ambiental, visto que 12% das emissões de gases do efeito estufa na Finlândia resultam do transporte rodoviário.
Sinceramente, a questão ambiental é uma ótima vantagem, porém, imagine o potencial impacto negativo nos postos de trabalho que este tipo de serviço teria em uma capital brasileira, por exemplo. Quantos motoboys entrariam para a estatística de desempregados no país?
A escolha da Finlândia como local de testes não é mera coincidência, este tipo de serviço automatizado de entrega será muito mais benéfico à sociedade do que o contrário. E como a legislação para drones nos Estados Unidos é extremamente limitada por uma questão de segurança, a Alphabet soube muito bem como fazer para testar agora um dos seus futuros serviços comerciais.
Fonte: TechCrunch