Startup brasileira de seguros é avaliada em US$ 100 milhões

Apesar do sucesso da startup, a aderência para esse tipo de serviço é baixa, somando apenas 4% no Brasil - os padrões globais chegam a mais de 40%
Luiz Nogueira04/11/2019 16h33, atualizada em 04/11/2019 17h11

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A provedora de seguros de telefonia móvel Pitzi agora é avaliada em US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 400 milhões). A startup brasileira já conta com mais de um milhão de clientes espalhados por todo o Brasil.

Ela atua como revendedora de empresas de seguros, que oferece produtos como seguro de celular em todo o país. Fundada em 2012, esse tipo de serviço surgiu em uma época que os celulares se tornaram mais acessíveis, justamente pelo surgimento de aparelhos de baixo custo.

Mesmo com o sucesso da startup, a aderência para esse tipo de serviço é baixa, somando apenas 4% no Brasil – os padrões globais chegam a mais de 40%. Atualmente, estima-se que há mais de 200 milhões de telefones por aqui, esses 4% representam apenas uma pequena parcela deste total.

“Hoje, apenas 4% dos smartphones aqui estão protegidos, mas estamos caminhando aos 90% nos próximos anos”, disse Daniel Hatkoff, fundador e CEO da Pitzi. Dentre os principais investidores da empresa estão a Thrive, Kaszek Ventures, Flybridge e DCM. Com isso, a Pitzi conseguiu levantar US$ 20 milhões em investimentos.

Para Hatkoff, o telefone celular é uma janela para outros produtos e serviços do setor de seguros, graças às maneiras pelas quais o dispositivo transformou tantas experiências para a classe média brasileira emergente.

“O smartphone será profundamente transformacional no Brasil, permitindo que a classe média emergente finalmente surja e faça coisas que nunca imaginou ser possível”, disse Hatkoff. “Estamos obcecados em desbloquear a capacidade do consumidor brasileiro de usar seus telefones de maneiras cada vez mais poderosas. A proteção do telefone celular é apenas o começo”.

Via: TechCrunch

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital