A Sony arrumou problemas nos Estados Unidos devido à forma como anunciou seus produtos da linha Xperia nos últimos anos. A empresa sempre destacou a resistência de seus aparelhos a água, o que é um recurso muito útil e pode salvar o aparelho de uma morte precoce. O problema é que a empresa não foi muito clara em relação as reais capacidades de resistir a água, e vários smartphones começaram a pifar, gerando um processo coletivo contra a companhia nos Estados Unidos.

Vários dos aparelhos da Sony tinham certificação IP58, o que significa que eles são capazes de aguentar jatos de água fortes ou mergulhos rápidos, o que permite que o celular seja resgatado do vaso sanitário ou na pia do banheiro sem danos. No entanto, as peças publicitárias achavam que isso era insuficiente e mostravam atores mergulhando com o celular em mãos, fazendo fotos sob a água, e ainda por cima com a informação de que os aparelhos eram à prova d’água, e não apenas resistentes.

O resultado foi a ação coletiva refutando o que a Sony mostrava em seus anúncios, e que os aparelhos não eram capazes de funcionar debaixo da água como mostrava o material de divulgação dos dispositivos. Foram 24 modelos envolvidos no processo, incluindo celulares desde o Xperia Z1 até o Z5 além de alguns tablets.

A Sony optou por não levar adiante o processo e procurou realizar um acordo. Assim, todos os usuários envolvidos no processo poderão receber até 50% do preço pago pelo aparelho como indenização, o que pode chegar a até US$ 300.

Quem não fez parte da ação coletiva também pode se beneficiar. A Sony vai estender por um ano a garantia dos aparelhos que ainda estavam no período de suporte e os modelos mais antigos receberão seis meses extras de cobertura.