ReproduçãoUm robô não pode ferir um ser humano ou,
por omissão, permitir que um ser
humano sofra algum mal.”
[1ª Lei da Robótica] 
Isaac Asimov (Escritor norte-americano; 1920 – 1992)

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A segunda Guerra Mundial inaugura o namoro da ciência computacional com as forças armadas. Motivados por uma causa nobre: a total aniquilação da Alemanha nazista e seu regime totalitário. Cientistas e matemáticos trabalharam por este ideal, entre estes, Alan Turing e Gordon Welchman, ambos responsáveis pela invenção da Bombe, máquina que desvendou os códigos criptografados dos alemães. Desde então, de foguetes a submarinos nucleares, de radares a aviões invisíveis, todos armamentos militares possuem alta tecnologia embarcada.

Fim está próximo

De acordo com o cientista político Peter W. Singer: “A força aérea norte-americana treinou mais operadores de veículos não tripulados do que pilotos para bombardeiros e caças juntos”. No final do ano passado, o Pentágono testou um enxame de 103 pequenos drones – de 16 cm de comprimento – lançados de três aviões de combate F/A-18 Super Hornet, enquanto isso, a China revelou um drone invisível chamado “Sharp Sword” o qual pode carregar até 4.000 quilos de bombas! Além da contínua evolução dos robôs militares da Boston Dynamics, que vão de robôs militares humanóides a mulas robóticas de carga. É grande a probabilidade das guerras tornarem-se completamente assimétricas, com exércitos robóticos lutando contra soldados humanos.

Fim não está próximo

Não há um reflexão ética norteando o desenvolvimento tecnológico de armas de guerra. Apesar dos esforços de Luciano Floridi, Herman T. Tavani e Adam Moore, a ética computacional continua sendo nada mais do que uma bela disciplina teórica ensinada nas universidades. De fato, é preciso ampliar a discussão ética na medida em que tecnologias de software ampliam ampliam sua presença, controle e automação sobre armas de guerra de alto poder de destruição.

Talvez no futuro, ironicamente, tenhamos que ouvir de um soldado-robô que o caminho para superar nossas diferenças políticas ou religiosas é o diálogo, a negociação pacífica e não a guerra.

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