Singapura substituirá passaportes por detecção facial e de íris

Residentes fixos não precisarão mais mostrar o documento físico ao retornar de outro país
Luiz Nogueira28/10/2020 20h36, atualizada em 28/10/2020 21h00

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Com a evolução das tecnologias, espera-se que, em algum momento, as pessoas deixem de usar documentos físicos. Isso não está tão longe de acontecer, pelo menos para os residentes de Singapura.

A partir de 2022, os moradores do local não serão mais obrigados a mostrar o passaporte quando voltarem de outro país. Um scanner será o responsável por comparar o rosto das pessoas e o padrão de íris com um registro correspondente no banco de dados da cidade.

Reprodução

Scanner de íris será um dos métodos de identificação usados. Foto: GeebShot/ Shutterstock

Caso essa digitalização falhe, é possível que o reconhecimento seja feito por impressão digital, também cadastrada em um banco de dados. Essa iniciativa é possível porque, desde 2017, os cidadãos e residentes permanentes cadastraram sua biometria facial, íris e impressão digital quando foram solicitar um novo passaporte.

Atualmente, estima-se que 70% da população de Singapura com seis ou mais anos tenha um passaporte válido e, consequentemente, tenha cadastrado suas informações no banco de dados que possibilita esse reconhecimento.

A Home Team Science and Technology Agency, que colabora com as autoridades de Singapura para implementação da tecnologia, declarou que os padrões de íris são os mais recomendados, já que têm um grau maior de variação e exclusividade em comparação com as impressões digitais, portanto, são “mais robustos e confiáveis”.

Via: Boing Boing

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital