Na quarta-feira, a senadora Elizabeth Warren, potencial candidata para as eleições presidenciais dos EUA em 2020, colocou um cartaz no coração do Vale do Silício, pressionando para que grandes empresas de tecnologia como Facebook, Amazon e Google sejam desmembradas.

O outdoor está bem do lado da estação Caltrain, onde uma grande quantidade de funcionários de empresas de tecnologia descem todos os dias para ir trabalhar em South Bay. Não é exatamente a melhor colocação – considerando que não está nem de frente para a estação de Caltrain nem ao longo das calçadas mais movimentadas-, mas o cartaz fica a apenas alguns quarteirões da Lyft (concorrente do Uber) e da Dropbox (serviço de armazenamento em nuvem), junto com outras startups. 

A senadora pede pelo fim da dominância das grandes empresasa de tecnologia sobre o mercado, afirmando práticas de antitruste e inclui no outdoor um número para que pessoas increvam-se para receber notícias sobre projetos. Ele ficará em exposição até a próxima quarta-feira (31/5).

Mais cedo nesta semana, Warren anunciou um grande plano para desmembrar grandes empresas tecnológicas. Em sua proposta, a senadora sugere que empresas como o Facebook se tornaram muito grandes e poderosas, e deveriam ter ativos adquiridos anteriormente, como o WhatsApp e o Instagram, devolvidos para seus criadores ou outras empresas.

Sua proposta também inclui um plano para aprovar uma legislação que proíba os proprietários de plataformas com receita de mais de US $ 25 bilhões de participarem de seus próprios sites também. Ou seja, a Amazon ficaria impedida de vender produtos da marca, como o Kindle e o Echo, em sua plataforma online. 

“As grandes empresas de tecnologia de hoje têm muito poder”, disse um assessor de Warren. “Eles destruíram a concorrência, usaram nossa informação privada para lucrar e inclinaram o campo de jogo contra todos os outros. E, no processo, eles prejudicaram as pequenas empresas e sufocaram a inovação. O plano de Elizabeth ajudaria a garantir que os gigantes da tecnologia não eliminassem potenciais concorrentes, sufocassem a próxima geração de grandes empresas de TI e exercessem tanto poder que poderiam minar nossa democracia”.

Fonte: The Verge