Senado americano aprova lei para banir Huawei das redes dos EUA

Projeto cria fundo de US$ 1 bilhão para incentivar operadoras a trocarem equipamentos de empresas chinesas por produtos de outros fornecedores
Redação28/02/2020 16h25, atualizada em 28/02/2020 16h45

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Os Estados Unidos deram mais um passo para banir a atuação de empresas chinesas da infraestrutura de telecomunicações do país.

Por unanimidade, o senado americano aprovou, nesta quinta-feira (27), a criação de um fundo monterário de US$ 1 bilhão para operadoras rurais substituírem qualquer equipamento das gigantes chinesas de suas redes.

De acordo com a reportagem do site Politico, o Ato de Redes de Telecomunicações Seguras e Confiáveis deve atingir principalmente a Huawei e a ZTE. Hoje, dezenas de operadoras utilizam produtos das gigantes chinesas devido ao baixo custo dos equipamentos. Com o incentivo, a tendência é que as empresas de telecomunicações substituam os fornecedores.

O projeto, que ainda precisa ser sancionado pelo presidente Donald Trump, não deve encontrar dificuldades. Afinal, o próprio governo americano acusa empresas de tecnologia chinesas, em especial a Huawei, de funcionarem como canais de espionagem para o governo de Xi Jinping.

Em nota, o senador do Mississippi, Roger Wicker, defendeu a proposta. “Ao estabelecer o programa de substituição, essa legislação vai prover segurança significativa para nossas redes de comunicação, bem como conexões mais seguras para os americanos”, disse. O projeto determina que o fundo será administrado pela Comissão Federal de Comunicações (FCC).

O governo dos Estados Unidos também incentiva aliados a banirem a atuação da Huawei em suas respectivas infraestruturas de tecnologia 5G. Recentemente, o Reino Unido ignorou a pressão dos americanos, porém restringiu a operação da gigante chinesa em 35% do mercado.

No Brasil, ainda não há imposições à Huawei. O ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, chegou a afirmar que resistiria à pressão americana, e rumores sugerem que o governo poderá seguir os limites do Reino Unido.

Fontes: Politico /TechCrunch

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital