A Samsung fechou o último trimestre fiscal de 2015 com um lucro líquido de 3,22 trilhões de won coreanos (cerca de R$ 10,8 bilhões) e uma receita total de 53,3 trilhões de won (R$ 180 bilhões). Apesar do resultado realçar a força da coreana, ele também traz más notícias: o lucro líquido é 40% menor do que o obtido no mesmo período de 2014.

As duas causas apontadas para o momento negativo são a queda na demanda por smartphones com a procura menor que o esperado por modelos mais lucrativos, como é o caso de seus tops de linha Galaxy S6 e Note 5, e a baixa dos preços de sua divisão de componententes. A valorização do won, a moeda coreana, também atrapalhou os negócios da empresa.

No caso da mobilidade, a empresa ainda espera um crescimento pequeno neste ano de 2016, na faixa de porcentagem de apenas um dígito. Para tentar reverter o momento negativo, a empresa vai ouvir uma reclamação antiga do público e investir em melhoria de software em seus dispositivos. Será que, finalmente, teremos uma boa TouchWiz (ou um novo nome)? É esperar para ver.

O Galaxy S7 deve ser anunciado no fim de fevereiro, quando acontece a Mobile World Congress, em Barcelona. Será interessante ver se ele já traz alguma mudança de software em comparação com o S6. A empresa também promete um portfólio diversificado em 2016, incluindo a linha Galaxy A, que chegou ao Brasil nesta quinta-feira.

Já sobre a divisão de componentes, a empresa viu os preços para seus painéis de LCD e OLED caírem, afetando as receitas. No entanto, ao mesmo tempo, houve um aumento na demanda pelo OLED, o que acabou reduzindo o impacto. Neste ano, a empresa espera solidificar a posição e crescimento no mercado de painéis OLED, ao mesmo tempo em que projeta telas futurísticas para alavancar os negócios entre médio a longo prazo. Isso inclui painéis transparentes e espelhos.