A Samsung finalmente confirmou um rumor que circula pela imprensa desde o ano passado: o Galaxy Note 7, smartphone que teve sua fabricação suspensa após uma série de casos de explosão, vai voltar às lojas. Mas apenas em casos especiais.
A coreana divulgou nesta segunda-feira, 27, o que pretende fazer com as unidades não vendidas e as que foram devolvidas pelos consumidores nos dois recalls do aparelho. Em primeiro lugar, a empresa diz que “dispositivos serão considerados para uso como telefones reciclados ou de aluguel onde for aplicável”.
Esse “onde for aplicável” significa que o Note 7 pode ser revendido “dependendo de consultas com autoridades regulatórias e com operadoras”. A Samsung também vai levar em conta “demanda local”, indicando que o relançamento só vai acontecer em alguns países selecionados.
Quais países serão escolhidos para receber o Note 7 de volta, porém, não foram divulgados. A empresa garante que as datas e os mercados selecionados vão ser revelados em breve. Vale lembrar que o aparelho sequer começou a ser vendido em muitos locais, incluindo o Brasil. Por aqui, apenas o preço foi divulgado, mas o celular nunca teve a chance de chegar às lojas.
A Samsung também disse que pretende reciclar os componentes das unidades do Note 7 que não têm mais recuperação. Isso significa que a empresa vai reaproveitar módulos de câmera e semicondutores, entre outras peças, em outras linhas de produção, com a ajuda de empresas especializadas nesse tipo de operação.
Além disso, a coreana anunciou que vai extrair materiais como cobre, níquel, ouro e prata dos aparelhos usando processos de reciclagem que não agridem o meio ambiente. Na semana passada, a Samsung já havia informado que vai terminar de “matar” as unidades não devolvidas do Note 7 através de uma atualização forçada.