Saiba quais são os livros favoritos de Bill Gates

Cofundador da Microsoft lista cinco livros para apreciar no final de 2019 e começar bem 2020
Rafael Rigues11/12/2019 16h20

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Bill Gates, cofundador da Microsoft, é o que se pode chamar de leitor voraz. O bilionário lê em média 50 livros por ano, praticamente um por semana, e duas vezes ao ano se recolhe a uma cabana na costa oeste dos EUA para suas “semanas do pensamento”. Durante este período, se dedica inteiramente a ler livros, artigos e ponderar sobre o futuro da tecnologia e da humanidade.

O que ele tanto lê? O próprio Gates explica todo fim de ano, quando lista os livros de que mais gostou e porque eles são interessantes. Neste ano ele nos oferece “5 livros para apreciar no inverno”, que irão lhe ajudar a começar bem 2020.

  • An American Marriage, de Tayari Jones. Minha filha Jenn recomendou que eu lesse esse romance, que conta a história de um casal negro no sul dos EUA, cujo casamento é dilacerado por um horrível incidente de injustiça.
  • These Truths, de Jill Lepore. Lepore conseguiu o aparentemente impossível em seu último livro: cobrir toda a história dos Estados Unidos em apenas 800 páginas. Ela fez uma escolha deliberada para diversificar os pontos de vista centrais para a narrativa, e o resultado é o relato mais honesto da história americana que já li.
  • Growth, de Vaclav Smil. Quando soube pela primeira vez que um dos meus autores favoritos estava trabalhando em um novo livro sobre crescimento, eu mal podia esperar para colocar minhas mãos nele. (Há dois anos, escrevi que espero por novos livros de Smil da mesma maneira que algumas pessoas esperam pelo próximo filme de Guerra nas Estrelas. Eu mantenho essa afirmação.) Seu último livro não decepciona.
  • Prepared, por Diane Tavenner. Como qualquer pai ou mãe sabe, preparar seus filhos para a vida após o ensino médio é uma jornada longa e às vezes difícil. Tavenner – que criou uma rede de algumas das escolas com melhor desempenho do país – montou um guia útil sobre como tornar esse processo o mais suave e produtivo possível.
  • Why We Sleep, por Matthew Walker. Este ano li alguns ótimos livros sobre comportamento humano, e este foi um dos mais interessantes e profundos. Jenn e John Doerr me pediram para ler, e estou feliz por isso. Todo mundo sabe que uma boa noite de sono é importante – mas o que conta exatamente como uma boa noite de sono? E como você faz para ter uma? Walker me convenceu a mudar meus hábitos de dormir para aumentar minhas chances.

Além destes, confira também as sugestões de Gates para os anos anteriores

5 livros que amei em 2018

  • “Educated: A Memoir,” por Tara Westover
  • “Army of None: Autonomous Weapons and the Future of War,” por Paul Scharre
  • “Bad Blood: Secrets and Lies in a Silicon Valley Startup,” por John Carreyrou
  • “21 Lessons for the 21st Century,” por Yuval Noah Harari
  • “The Headspace Guide to Meditation and Mindfulness,” por Andy Puddicombe

Os 5 melhores livros que li em 2017

  • “The Best We Could Do: An Illustrated Memoir,” por Thi Bui
  • “Evicted: Poverty and Profit in the American City,” por Matthew Desmond
  • “Believe Me: A Memoir of Love, Death, and Jazz Chickens,” por Eddie Izzard
  • “The Sympathizer: A Novel,” por Viet Thanh Nguyen
  • “Energy and Civilization: A History,” por Vaclav Smil

Meus livros favoritos de 2016

  • “String Theory: David Foster Wallace on Tennis,” por David Foster Wallace
  • “Shoe Dog: A Memoir by the Creator of Nike” por Phil Knight
  • “The Gene: An Intimate History,” por Siddhartha Mukherjee
  • “The Myth of the Strong Leader: Political Leadership in the Modern Age,” por Archie Brown
  • Menção honrosa: “The Grid: The Fraying Wires Between Americans and Our Energy Future,” por Gretchen Bakke

Os melhores livros que li em 2015

  • “The Road to Character,” por David Brooks
  • “Thing Explainer: Complicated Stuff in Simple Words,” por Randall Munroe
  • “Being Nixon: A Man Divided,” por Evan Thomas
  • “Sustainable Materials With Both Eyes Open (Without the Hot Air),” por Julian M. Allwood e Jonathan M. Cullen
  • “Eradication: Ridding the World of Diseases Forever?,” por Nancy Leys Stepan
  • “Mindset: The New Psychology of Success,” por Carol S. Dweck
  • Menção honrosa: “The Vital Question,” por Nick Lane

Os melhores livros que li em 2014

  • “Business Adventures: 12 Classic Tales from the World of Wall Street,” por John Brooks
  • “Capital in the 21st Century,” por Thomas Piketty
  • “How Asia Works,” por Joe Studwell
  • “The Rosie Effect,” por Graeme Simsion
  • “Making the Modern World: Materials and Dematerialization,” por Vaclav Smil

Os melhores livros que li em 2013

  • “The Box: How the Shipping Container Made the World Smaller and the World Economy Bigger,” por Marc Levinson
  • “The Most Powerful Idea in the World: A Story of Steam, Industry, and Invention,” por William Rosen
  • “Harvesting the Biosphere: What We Have Taken from Nature,” por Vaclav Smil
  • “The World Until Yesterday,” por Jared Diamond
  • “Poor Numbers: How We Are Misled by African Development Statistics and What to Do About It,” por Morten Jerven
  • “Why Does College Cost So Much?,” por Robert B. Archibald e David H. Feldman
  • “The Bet: Paul Ehrlich, Julian Simon, and Our Gamble over Earth’s Future,” por Paul Sabin

Minhas melhores leituras de 2012

  • “The Better Angels of our Nature: Why Violence has Declined,” por Steven Pinker
  • “Deng Xiaoping and the Transformation of China,” por Ezra Vogel
  • “The Quest: Energy, Security, and the Remaking of the Modern World,” por Daniel Yergin
  • “Moonwalking with Einstein: The Art and Science of Remembering Everything,” por Joshua Foer
  • “Behind the Beautiful Forevers: Life, Death, and Hope in a Mumbai Undercity,” por Katherine Boo
  • “One Billion Hungry: Can We Feed the World?,” por Gordon Conway
  • “A World-Class Education: Learning From International Models of Excellence and Innovation,” por Vivien Stewart
  • “Academically Adrift: Limited Learning on College Campuses Paperback,” por Richard Arum e Josipa Roksa
  • “This Time Is Different: Eight Centuries of Financial Folly,” por Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff
  • “The City that Became Safe: New York’s Lessons for Urban Crime and Its Control,” por Franklin Zimring

Fonte: CNBC

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital