Saiba como Zuckerberg impede o vazamento de informações do Facebook

Equipe de Criação Olhar Digital05/01/2017 20h10

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Ao contrário do que acontece nas maiores empresas de tecnologia do mundo, no Facebook o vazamento de informações não é algo comum, mesmo que o CEO da companhia, Mark Zuckerberg, compartilhe com frequência todos os projetos trabalhados ali.

De acordo com fontes internas, o executivo tem reuniões semanais para contar aos quase 16 mil funcionários – até os estagiários – alguns detalhes sobre produtos ainda não lançados, estratégias da empresa e até suas opiniões pessoais sobre concorrentes.

“Esse nível de transparência é alarmante quando você entra no Facebook. Mas há algo especial em saber que você recebe uma resposta completa”, afirma um ex-funcionário. Segundo ele, esse é um dos motivos para que não haja vazamentos.

“Se vamos ter essa cultura aberta, há uma espécie de “pacto” [em torno do não vazamento segredos]”, afirma outro ex-funcionário. Há ainda restrições formais para não compartilhar o que é dito nas seções de perguntas e respostas privadas com o CEO. Os funcionários explicam também que o clima amigável na companhia ajuda a manter os segredos guardados. “As pessoas ficariam chateadas se alguém vazasse alguma coisa. – Você não trai a família”, declara um terceiro ex-empregado.

As reuniões

Todas as sextas-feiras, Zuckerberg conversa com os membros da equipe por cerca de uma hora em Menlo Park. Depois de parabenizar os funcionários que comemoram aniversário de trabalho, o “Faceversary”. Depois, é hora da “correção da semana”, onde o executivo explica alguns reparos importantes realizados no período.

A terceira parte do encontro é composta por perguntas e respostas, que são feitas em um grupo interno do Facebook e votadas pelos funcionários. Zuckerberg responde a perguntas descontraídas e sérias com a mesma facilidade. “É um lado de Mark Zuckerberg que o mundo exterior não tem acesso”, afirma quem participou das sessões. “As pessoas vêm trabalhar no Facebook porque querem trabalhar para o Zuckerberg. A marca não representa tanto”.

Via Re/Code