Responsável por drones na Intel afirma que carros voadores chegam em até 5 anos

Na opinião de Anil Nanduri, para ajudar a gerenciar o tráfego nos centros urbanos e melhorar a mobilidade urbana os drones são uma boa opção
Redação11/03/2019 14h49, atualizada em 11/03/2019 17h30

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O tráfego aéreo é um assunto que está ficando cada vez mais popular, e surge como uma alternativa para o volume de carros nos grandes centros urbanos. Após a Uber e a Ehang anunciarem que pretendem ter taxis aéreos até 2023, o líder da divisão de drones da Intel, Anil Nanduri lança sua aposta de que os carros voadores chegarão ao grande público em até 5 anos. Ele ainda afirma que em meia década eles serão a salvação para a mobilidade das grandes cidades, que está cada vez mais complicada.
O trabalho do líder de drones da Intel, hoje, é automatizar os veículos aéreos não tripulados para otimizar tarefas, desde inspecionar pontes com rachaduras até montar uma coreografia no céu (como no Super Bowl 53). Ele ainda aponta que espera que ocorra uma mudança comportamental das pessoas, aceitando melhor a tecnologia.
Outros visionários, como é o caso de Elon Musk, CEO da Telsa, da Space X e da Boring Company discordam dessa alternativa, e sugerem que tuneis subterrâneos seriam mais eficazes. Nanduri, em entrevista ao CNet, apontou que o custo dessas outras ideias que vêm surgindo seria muito alto, enquanto usar drones acaba sendo mais prático e barato.
“Definitivamente haverá voos com carros voadores em cinco anos. Em escala? Provavelmente não. Mas definitivamente você vai vê-los começando a subir no céu. A coisa mais surpreendente sobre o tráfego aéreo autônomo é que o espaço aéreo resolve o desafio tridimensional enfrentado pelo tráfego terrestre”, disse o especialista.
Ele afirma ainda que essa é uma indústria em crescimento constante e que, se implementado nas cidades, pode adaptar a forma que as pessoas se deslocam. Para reforçar sua previsão ele citou que as entregas feitas por essa tecnologia já estão mais consolidadas. Questionado sobre o ruído, característica comum na maioria dos drones, Nanduri disse que é tudo uma questão de adaptação social.
O maior problema, no entanto, é a respeito da duração da bateria em relação ao peso das pessoas que serão transportadas. Mas o especialista da Intel afirmou que isso é uma questão de tempo, e que inovações já estão chegando para resolver isso. Ele ainda ressaltou que “os elementos de decolagem e pouso e a segurança em torno disso ainda são coisas que estão sendo trabalhadas e com o tempo tudo irá achar uma solução e as pessoas se adaptarão melhor a esse tipo de transporte.
Fonte: CNet
Colaboração para o Olhar Digital

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