7 recursos do Android que causam inveja em quem usa um iPhone

Não queremos dizer que um sistema é superior ao outro, mas não há como negar que cada um tem seus recursos exclusivos, que deixam os usuários do outro lado morrendo de inveja. Veja a lista
Rafael Rigues21/01/2020 20h14

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A “guerra” entre os usuários do iPhone e os fãs do Android é uma das grandes batalhas no mundo da tecnologia, com argumentos contundentes em ambos os lados e uma boa dose de paixão envolvida.

Não queremos dizer aqui que um sistema é superior ao outro (depende do que você espera num aparelho e como o usa), mas não há como negar que cada um tem seus recursos exclusivos, que deixam os usuários do outro lado morrendo de inveja. Quer exemplos? Veja esta nossa lista com sete recursos do Android que não existem no iPhone.

Redefinir os aplicativos padrão

Mesmo após 13 versões do sistema operacional, os usuários do iOS ainda não podem definir quais aplicativos querem usar como padrão para determinadas ações, como navegar na web, assistir um vídeo ou enviar um e-mail.

Você pode instalar seus aplicativos preferidos para estas tarefas, mas os apps padrão, aqueles que abrem automaticamente quando você clica em um link para um site ou endereço de e-mail, serão sempre os definidos pelo sistema operacional, quer você queira ou não.

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No Android os usuários têm liberdade total para trocar o Chrome pelo Firefox, o GMail pelo Outlook ou o app da câmera pelo CameraZoom FX, só para citar alguns exemplos. Para ver quais apps estão definidos como padrão, e alterar essa configuração, vá até Configurar / Apps e Notificações / Apps padrão.

O Google Assistente

É verdade que a Siri veio antes, mas em recursos o Google Assistente ultrapassou sua principal concorrente já há algum tempo. A principal vantagem é que ele usa os enormes bancos de dados do sistema de busca do Google (Google Search) como fonte para as respostas.

Ele entende buscas por nomes de locais e empresas, acerta mais do que erra e retorna respostas de alta qualidade. Também se integra a outros recursos como a Agenda, para dizer quando é a hora de sair para um compromisso ou se você vai pegar trânsito no caminho. E se você tiver um aparelho compatível com Google Home, pode usar o assistente para controlá-lo.

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Sem falar em recursos que por enquanto não estão disponiveis no Brasil, como o Duplex (o assistente liga para um restaurante, cabeleireiro ou pet shop em seu nome, conversa com o atendente e marca um horário para você) ou a capacidade de ler páginas web e documentos em voz alta.

Tudo isso é muito fácil de usar, basta dizer “OK Google”. Se você não souber o que fazer, experimente dizer “OK Google, o que você pode fazer?” para ver vários exemplos.

Usuários do iPhone podem instalar o Google Assistente (através do App do Google), mas nunca poderão substituir o Siri por ele, nem terão o mesmo nível de integração com o sistema.

Usar dois apps ao mesmo tempo, em tela dividida

Este recurso está disponível no iPad OS 13, mas não no iOS 13. Desde o Android 7.0 Nougat os usuários do robozinho verde podem dividir a tela para usar dois apps ao mesmo tempo, lado a lado.

Isso é útil se você está escrevendo um e-mail e precisa buscar um contato na agenda, ou se está navegando uma rota, mas quer manter os controles de música na tela.

Para dividir a tela, abra o gerenciador de tarefas a escolha um dos apps que deseja usar. Toque no ícone no topo do cartão que representa o app e escolha “Tela dividida”. Depois, faça o mesmo na metade inferior da tela, escolhendo outro app.

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Você pode ajustar quanto da tela dedica a cada app arrastando a barra no meio da tela. Para sair do modo de tela dividida, basta arrastar a barra para o topo ou fundo da tela.

Personalizar sua tela inicial do jeito que você gosta

No iPhone, os apps são organizados em uma “grade” de 6×4 ícones na tela inicial, e você não pode fugir disso. E todos os apps aparecem na tela inicial. Não é de se estranhar que a capacidade de personalizar esta tela foi um dos primeiros recursos desenvolvidos pelos hackers lá na primeira geração do iPhone, assim que descobriram como fazer “jailbreak” no aparelho.

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No Android, novamente, você pode ajustar tudo ao seu gosto: você pode dispor os ícones como quiser, onde quiser, ou mesmo não mostrá-los na tela inicial. Além disso, pode colocar entre os ícones “widgets” que mostram de forma rápida informações relevantes, como seu próximo compromisso da agenda ou a previsão do tempo, sem que você tenha que abrir o app correspondente.

Usar Launchers

No Android o Launcher é o app responsável pela tela inicial e pela “gaveta” com os ícones de todos os apps instalados. Se você não gostar do Launcher padrão do sistema, pode instalar uma alternativa que funcione a seu gosto.

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Por exemplo, o popular Nova Launcher permite o uso de temas para trocar os ícones dos apps, mudar fontes, cores, alterar o tamanho da grade (ou ignorar ela) e muito mais. Não gostou? Experimente o Microsoft Launcher, com recursos para melhor integração entre o smartphone e um PC com Windows 10, ou o Poco Launcher, que é focado no desempenho. Há inúmeras opções, e com certeza você irá encontrar algo que lhe agrada.

Trocar o papel de parede automaticamente

Outra coisa muito comum que os usuários de iPhone não podem fazer. No Android, basta instalar o app Planos de Fundo, do Google. O app vem com várias categorias de imagens, basta tocar na que mais lhe agrada e ativar a opção “Plano de Fundo diário”. Pronto, a cada dia você terá uma imagem diferente.

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Assistir a um vídeo e conversar ao mesmo tempo

Desde a versão 8.0 “Oreo” o Android ganhou um recurso de “Picture in Picture”, também conhecido como PiP ou “Modo PiP”. Se você estiver assistindo um vídeo em um app suportado (como o YouTube Premium, ou o VLC Player) e retornar à tela inicial, verá que o vídeo continua rodando em uma janelinha no canto da tela.

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Isso é incrivelmente útil para conversar com uma pessoa enquanto você está assistindo um vídeo, e também funciona na navegação no Google Maps: um “mapinha” aparece no canto da tela enquanto você mexe no resto do sistema. No iPhone não há nada parecido.

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital