Receita Federal destrói mais de 160 mil aparelhos TV Box piratas

Dispositivos eram comercializados no país sem homologação da Anatel; aparelhos foram apreendidos em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai
Daniel Junqueira10/11/2020 23h58, atualizada em 11/11/2020 00h06

20201110090603-1920x1080

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Receita Federal apreendeu centenas de milhares de aparelhos TV Box clandestinos no Brasil ao longo dos últimos quatro anos, e, nesta quarta-feira (11), o último de um pacote de 160 mil dos dispositivos deve ser destruído.

Essas caixas entram no país clandestinamente e não possuem homologação da Anatel para serem comercializadas no mercado brasileiro. Entre as funções oferecidas por elas destaca-se o acesso ilegal a canais de TV por assinatura via IPTV.

Os 160 mil dispositivos que estão sendo desmontados atualmente foram apreendidos em Foz do Iguaçu (PR), na fronteira com o Paraguai, ao longo dos últimos quatro anos. A Receita continua realizando ações para combater a comercialização dos aparelhos irregulares, com apreensões recentes em setembro e outubro.

Reprodução

Alguns aparelhos de TV Box permitem acessar canais de TV paga ilegamente. Foto: Concept Photo/ Shutterstock

Produto oferece serviços legítimos

A comercialização de TV Box não é proibida no Brasil, e a questão envolvendo as apreensões da Receita Federal está mais relacionada à ausência de homologação por parte da Anatel.

Esses dispositivos são populares por adicionarem recursos de internet a TVs convencionais (que não são smart). Com elas, usuários conseguem acessar Netflix, YouTube e outros serviços de streaming para assistir pela TV.

IPTV, um dos recursos oferecidos pelas TV Box, não é pirataria: existem serviços que atuam dentro da legislação e aqueles que oferecem conteúdo ilegal, como acesso a canais de TV paga sem contrato com as emissoras ou operadoras.

Fonte: TeleTime

Ex-editor(a)

Daniel Junqueira é ex-editor(a) no Olhar Digital