A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi divulgou nesta segunda-feira (20/5) seu balanço referente aos primeiros três meses deste ano. E os resultados foram melhor do que o esperado. Segundo a agência de notícias Reuters houve um aumento na receita de 27,2% em relação ao mesmo período do ano anterior na venda de smartphones da marca.
O foco em mercados como a Índia e a Europa foi responsável pelo aumento dos lucros. O mercado de smartphones na China, o maior do mundo, está diminuindo e, se dependesse apenas dele, a Xiaomi não alcançaria seus índices atuais. Com o aumento de 27% no trimestre encerrado em março, a receita registrada foi de 43,8 bilhões de yuans (US$ 6,3 bilhões), superando a estimativa de 42,109 bilhões de yuans esperada pelos analistas consultados pela Refinitiv.
A maior parte desses valores é proveniente da comercialização de celulares, mas a empresa também ganha dinheiro com a venda de anúncios online e outros tipos de hardware. Em comparação com os números anteriores, a receita desse último semestre subiu para 2,1 bilhões de yuans, contra 1,7 bilhão de um ano atrás.
De acordo com dados da Counterpoint Research, o mercado global de smartphones na China diminuiu 7% ano-a-ano até o primeiro trimestre de 2019, sendo que participação da Xiaomi no mercado doméstico de smartphones encolheu 21% no período. Enquanto isso, os rivais Oppo, Vivo e Huawei foram no caminho inverso. Desde então, a Xiaomi tentou compensar a desaceleração em casa, expandindo-se agressivamente no exterior.
A companhia continua sendo o principal fornecedor de telefones na Índia e tem crescido constantemente na Europa após lançamentos em todo o continente ao longo de 2018. A Xiaomi também tentou se movimentar e elevar o preço de seus principais aparelhos, ao mesmo tempo em que migrou seus modelos mais baratos para submarcas.
Fonte: Reuters