A Motorola divulgou hoje os resultados de uma pesquisa online que avaliou a relação dos brasileiros com seus celulares. No total, 20 mil pessoas participaram do estudo por meio de questões no site da empresa e através das redes sociais, e elas foram divididas em cinco grupos.

Segundo o estudo, 41,5% dos participantes se enquadraram no perfil chamado teledependente, aquele que nunca deixa de utilizar o telefone ao longo do dia. Em contrapartida, 32% dos pesquisados se enxairaram no perfil teleconsciente, ou seja, alcançaram um estado de equilíbrio no uso do smartphone.

A pesquisa revelou ainda que 5,5% dos respondentes são telesapiens, que usam o telefone apenas para o básico, como ver a hora e fazer ligações, e não gostam nem de enviar mensagens de texto. Por fim, a minoria (1,5%) foi considerada telefanática: nunca fica sem telefone e sente-se vulneráveis e estressada sem ele. 

Os cinco perfis estabelecidos na pesquisa estão melhor descritos abaixo. Em qual deles você melhor se encaixa? Deixe o seu comentário e participe.

– Teledependente (41,52%): nunca deixa de utilizar seu telefone, uma realidade considerada negativa pela Motorola. Fica no celular de manhã, antes de dormir e sempre que puder. Usa no tempo livre e se pega olhando para o aparelho só pelo fato de ele estar lá. Separar-se do telefone, mesmo por apenas alguns minutos, o faz sentir-se vulnerável e estressado. Há uma etiqueta implícita que estabelece quando e onde usá-lo, mas ele simplesmente não consegue seguir essa regra. Nesse ponto, o estudo descobriu que 65% dos entrevistados admitem sentir pânico ao pensar que perderam o smartphone, e que 29% concordam que, quando não estão usando, estão pensando em usar o celular na próxima vez em que estiverem com ele.

– Telesapien (5,56%): aquele que usa o telefone apenas para o básico, como ver a hora e fazer ligações, e isso é tudo. Não gosta de enviar mensagens de texto, porque acha muito demorado digitar com o indicador e não publica nada em suas redes sociais. No dia a dia, o “não perturbe” é seu modus operandi. Sua vida não está em perigo de ser dominada pelo smartphone, porém um pouco de mobilidade poderia tornar seu dia mais produtivo.

– Teleconsciente (32,4%): alcançou um estado de equilíbrio no uso do smartphone. Vive a vida com o telefone, mas não dentro dele. Usa o dispositivo para economizar tempo e energia, que pode investir em coisas mais importantes. Entende o valor de seus relacionamentos e sabe como aproveitá-los ao máximo. Estabelece horas para usar o telefone e também para curtir seu tempo livre, pois compreende que o equilíbrio é necessário.

– Teléfilo (18,98%): a pessoa que não resiste ao seu smartphone. Usa em momentos de descanso, só porque ele está ali, disponível. Sente ansiedade quando o telefone acusa menos de 10% de bateria. Sempre acha que está fazendo muitas tarefas com o celular, mas, na verdade, está com muitas distrações. Com frequência, pega o telefone para ver a hora ou a previsão do tempo e acaba se perdendo em outras coisas, sem nem sequer ter visto aquilo que realmente procurava. O comportamento com o telefone corre o risco de tornar-se automático.

– Telefanático (1,47%): nunca fica sem usar o smartphone. É a primeira coisa que faz pela manhã, a última que faz à noite, e em qualquer momento no meio do dia. Com frequência, se pega olhando para ele sem saber o porquê. Ficar separado do telefone, mesmo que por alguns instantes, faz com que se sinta vulnerável e estressado. A relação com o celular atrapalha o relacionamento com os amigos e familiares, pois prefere enviar mensagens de texto a falar pessoalmente com alguém, e sente necessidade de responder às mensagens imediatamente, não importa quem, ou o quê, tenha de interromper para fazê-lo.