Quase metade dos brasileiros quer mudar de operadora de telefonia celular. OI está no topo da lista

Valor dos planos atuais é o principal motivo para o desejo de mudança
Redação18/01/2019 14h23, atualizada em 18/01/2019 14h43

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Cerca de 43% dos brasileiros avaliam trocar de operadora de telefonia celular para os próximos meses. E a OI está no topo da relação, listada por 61% daqueles que desejam mudar. Além disso, o alto valor dos planos atuais é o principal motivo para a substituição. Essas informações foram fornecidas a partir de um levantamento realizado pelo NZN Intelligence, plataforma de pesquisa e inteligência da NZN.

O estudo foi realizado de forma online e coletou respostas de 2 mil usuários dos serviços de telefonia móvel no Brasil. Entre os já mencionados 43% que avaliam trocar de operadora, 39% afirmam que estão satisfeitos com os serviços recebidos atualmente — apontando que este não é um indicador para permanência do cliente na operadora. Já para 61% dos entrevistados, a situação é bem diferente: estes se consideram pouco satisfeitos ou insatisfeitos no momento.

Principais motivos para troca

O simples fato de pensar sobre uma possível troca pode fazer com que a percepção do serviço prestado no momento seja reavaliado. É por essa razão que 47% dos respondentes — que a princípio não desejam mudar de operadora — dizem que o valor dos planos atuais poderia levá-los a mudar de ideia.

O ranking dos fatores que levariam à troca ainda relaciona os seguintes problemas: instabilidade do serviço (33,5%), cobertura (28,5%), atendimento (10,7%) e cobrança (10%). Os motivos também permanecem, na mesma sequência, para os 43% que consideram realizar uma troca.

Contratação inteligente?

Seja para abandonar a telefonia contratada ou buscar outra empresa, o investimento em pacotes e planos é um dos principais fatores que os brasileiros levam em consideração ao selecionar um serviço. 
É por conta disso que 40% dos pesquisados dizem ter definido suas operadoras atuais em virtude de planos acessíveis na época de contratação. Já 32% explicam a decisão com base na quantidade de familiares e amigos que já usam a mesma operadora — motivo relevante principalmente quando havia cobrança diferenciada para ligações entre empresas distintas. Essas duas justificativas deixam para trás os “serviços adicionais (redes sociais grátis, pacotes multimídia, etc.)”, com 14,5% das escolhas, e “pacotes de vantagens”, com 13% das afirmações.

No que se refere às empresas que os pesquisados estão mais propensos a abandonar, a OI (60,8%) aparece com maior percentual, seguida de Vivo (47,6%), Algar (44,8%), Sercomtel (42,8%), Nextel (42,4%), Claro (40,2%) e TIM (39,6%). Em contrapartida, a telefônica Porto Seguro Conecta apresenta apenas 12,5% das intenções de troca, seguida das empresas OTT, com 27,2%.

Já em relação à insatisfação com as operadoras, as OTT surgem como as mais mencionadas, com 72,6% de clientes insatisfeitos (do total de respondentes que as utilizam). O ranking ainda é composto por Oi (51,6%), Porto Seguro (43,7%), Sercomtel (42,7%), Vivo (40,4%), Claro (34%), Nextel (34%), TIM (33%) e Algar (27,5%).

Entre aqueles que não avaliam uma possível troca (57% do total), 81% afirmam estar satisfeitos com o atendimento recebido, ao passo que 19% se encontram pouco satisfeitos ou insatisfeitos.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital