A Qualcomm concordou em pagar uma indenização de US $ 19,5 milhões em uma ação de classe, movida por 3,3 mil funcionárias, que acusa a empresa de discriminação de gênero. O acordo foi fechado antes de a ação ser iniciada.

Na empresa, menos de 15% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres e, de acordo com as responsáveis pela ação, em áreas como tecnologia, engenharia e ciência, elas ganham menos do que colegas do sexo masculino que desempenham as mesmas funções.

Mulheres que têm filhos são discriminadas em termos de salários e promoções. Segundo elas, a política de promoção da Qualcomm é discriminatória porque se baseia em um modelo de patrocínio em que os gerentes (a maioria homens) devem escolher quem querem promover.

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Além disso, o trabalho além do horário que é determinado é visto como um ponto positivo na hora de conquistar novas posições na companhia, o que não é fácil para mulheres que são mães.

Em um comunicado enviado à agência The Associated Press, a Qualcomm disse que tinha “defesas fortes” para as reivindicações do processo, mas prefere “se concentrar em continuar a fazer melhorias significativas em programas e processos internos que impulsionam a igualdade”. “A equidade interna e uma força de trabalho diversa e inclusiva que são valores que partilhamos e abraçamos”, afirma a companhia.

Além da indenização, a Qualqcomm afirmou que vai garantir que trabalhadores do sexo feminino destrutem de oportunidades de emprego iguais. A empresa também vai contar com consultores independentes especialistas em psicologia do trabalho para sugerir reformas na companhia.

Via GamesIndustry