O Snapdragon 888 acaba de ser anunciado, e a Qualcomm revelou uma lista com os primeiros fabricantes que já confirmaram planos para lançar smartphones equipados com seu mais novo chip.
São ao todo mais de uma dúzia de empresas. Entre as fabricantes de porte “global” temos a ASUS, LG, Motorola, Xiaomi e OnePlus. Já entre as fabricantes que atuam principalmente na Ásia estão a Blackshark, Meizu, Nubia, Realme, Oppo, Sharp, Vivo e ZTE.
Não há menção de modelos específicos, mas vale lembrar que ASUS (com a linha RoG Phone) e Blackshark produzem smartphones focados para gamers. O desempenho gráfico é justamente um dos destaques do processador Snapdragon 888: segundo a Qualcomm a terceira geração do conjunto de tecnologias Snapdragon Elite Gaming representa o “mais significativo ganho de desempenho” em uma GPU Adreno.
Com modem 5G integrado, um sistema de IA de 6ª geração e um processador de imagem (ISP) que promete “transformar os smartphones em câmeras com qualidade profissional”, o Qualcomm Snapdragon 888 é o sucessor dos atuais Snapdragon 865 e 865+, lançados em dezembro de 2019 e julho deste ano, respectivamente.
Ainda não há uma previsão de quando aparelhos com o novo chip chegarão ao mercado, mas a julgar por lançamentos passados e o calendário de eventos da indústria da tecnologia, podemos esperar que os primeiros modelos sejam anunciados já no primeiro trimestre de 2021.
Essa data, aliás, se torna ainda mais possível (e desejável) levando-se em conta a rápida expansão das redes 5G mundo afora. O Snapdragon 888 tem potencial para ser uma das principais armas da Qualcomm para continuar na liderança no mercado global de chipsets para smartphones – especialmenten as categorias mais potentes. É preciso lembrar que grandes fabricantes, como Apple, Samsung e Huawei vêm apostando fortemente na fabricação de seus próprios chips. Assim, para a Qualcomm manter a dianteira no que diz respeito à velocidade de chegada ao mercado e, também, de desempenho é mais que importante para que os fabricantes que dependem de seus produtos possam competir em pé de igualdade com as empresas que optaram por linhas próprias.