10 propagandas proibidas pelo serviço de anúncios do Google

Redação16/05/2016 14h32, atualizada em 16/05/2016 14h48

20160204183611

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O AdWords, serviço de anúncios publicitários do Google, é certamente um dos mais rentáveis do mercado, tanto para quem anuncia quanto para o próprio Google. Afinal, ser visto por uma parte das milhões de pessoas que usam o serviço de buscas da empresa todos os dias é um grande ganho para qualquer marca, e um serviço vendido a um bom preço pelo Google.

No entanto, a plataforma não é aberta a qualquer tipo de propaganda. As políticas de uso do AdWords deixam claro que uma série de produtos e serviços estão expressamente proibidos, e algum deles são, no mínimo, inusitados – embora o Google tenha bons motivos para bani-los. Confira abaixo 10 propagandas que o Google se recusa a veicular.

1 – Armas de paintball

A política de anúncios do Google proíbe qualquer tipo de arma, além das de fogo, “por precaução”, segundo a empresa. Isso inclui armas de paintball, usadas em partidas recreativas que substituem balas por tinta, além de armas de airsoft e outras modalidades não letais.

2 – Fogos de artifício

De acordo com o Google, fogos de artifício entram na categoria de produtos que “foram feitos para explodir” e que “podem causar dano a pessoas ou propriedades próximas”. Por conta disso, estão proibidos em sua plataforma de anúncios.

3 – Alguns “sites de namoro”

Este tipo de serviço não é totalmente banido, mas limitado. Anunciantes não podem publicar propagandas sobre “conteúdo adulto”, o que inclui sites de encontros que “priorizem minorias”, “promovam conteúdo explicitamente sexual”, “promovam conteúdo com temas sexuais relacionados a menores de idade ou sem consentimento” e que “promovam serviços de acompanhantes”.

4 – Estimulantes sexuais

Anúncios sobre medicamentos ou drogas lícitas são severamente restritos pelo Google, que normalmente exige certas garantias e autorizações de antemão. Estimulantes sexuais, como o Viagra, por exemplo, assim como remédios que não exigem prescrição médica, porém, estão terminantemente proibidos.

5 – Cigarros e drogas “recreativas”

Não é só no Brasil que anúncios de cigarro são proibidos. No Google AdWords, propagandas envolvendo qualquer tipo de produto relacionado ao fumo (o que inclui drogas recentemente legalizadas em algumas regiões, como a maconha) e “substâncias que alteram o estado mental pelo propósito de recreação” não podem ser veiculadas.

6 – Documentos falsos

Por motivos óbvios, serviços que oferecem a impressão de documentos falsos são proibidos. “Nós damos valor à honestidade e à justiça, portanto não permitimos a promoção de produtos ou serviços feitos para capacitar comportamento desonesto”, diz a empresa.

7 – Trabalhos de escola sob encomenda

Pelos mesmos óbvios motivos, empresas ou serviços que ofereçam trabalhos acadêmicos prontos, de escola ou para a faculdade, sob encomenda, estão proibidos. A restrição cai no mesmo argumento de “defesa à honestidade” do Google.

8 – Serviços de hackers

Pessoas dispostas a invadir uma conta, roubar dados ou prestar outros serviços considerados ilegais na internet também estão proibidos de anunciar usando o Google AdWords. Por que, afinal, é crime.

9 – Facas “perigosas”

Apenas as facas “perigosas” estão proibidas, mas o que é uma “faca perigosa”? Segundo o Google, são lâminas feitas para “ferir um oponente em algum esporte, defesa ou combate”, se for “disfarçada” de alguma outra coisa ou dotadas de um “mecanismo de abertura” – em outras palavras, um canivete.

10 – Animais ameaçados de extinção

Espécies de animais sob ameaça de extinção também estão proibidos, já que, por sua condição, provavelmente provêm de caça ilegal e tráfico. Por isso, anunciantes não podem sugerir a venda de derivados de animais como barbatanas de tubarão, marfim de elefante, peles de tigre, chifre de rinoceronte, óleo de golfinho e outros, segundo o Google.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital