Projeto leva o cinema – literalmente – até a sua casa. Conheça o Red Carpet Cinema

O problema é o preço: você teria que desembolsar, no mínimo, 1.500 dólares por sessão
Redação10/04/2019 19h10, atualizada em 10/04/2019 19h44

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Assitir conteúdos do Netflix, HBO ou Amazon na televisão se tornou comum. Pagamos pelo serviço de desfrutarmos um cinema à la carte, em casa e no sofá. Mas, e se pudessemos fazer da nossa sala um verdadeiro cinema? Bom, essa possibilidade existe, mas é para pouco$ — se é que vocês me entendem.

O Red Carpet Cinema é um projeto de Fred Rosen, um magnata que ganhou sua fortuna presidindo a Ticketmaster, e Dan Fellman, um dos mais conhecidos produtores de filmes em Hollywood. A ideia é trazer o cinema para casa, literalmente. E com direito a estréias exclusivas, como Vingadores: Ultimato. O único fator limitante aqui é a sua conta bancária — a não ser que você seja a Bettina.

“Se você precisa de um cinto, você pode comprar um por quatro dólares, ou você pode ir para a Gucci e comprar um por US$ 1.500. Tudo o que você pode comprar tem uma versão de luxo, por que não os filmes?”, disse Fred Rosen.

Em entrevista ao The New York Times, o magnata apresenta o projeto como uma alternativa de luxo para aqueles que querem curtir um cinema no conforto do lar. Segundo o veículo, o Red Carpet Cinema já possui contratos com a Warner Bros, Paramount e 20th Century Fox, e oferecerá 40 filmes por ano para seus clientes. No entanto, nenhuma das empresas mencionadas falou sobre o assunto.

A instalação é feita na residência do cliente, com as medidas de segurança relevantes para evitar a pirataria dos títulos que serão projetados em seu telão. O processo de inscrição está sujeito a aprovação, exigindo um cartão de crédito com um limite de pelo menos US $ 50.000 (quase R$ 191 mil na cotação de hoje). Depois do cliente ser aprovado, uma caixa de US$ 15.000 conectada ao sistema de home theater precisa ser comprada. Todo o processo estará nas mãos de técnicos especializados.

O serviço, no estilo dos antigos clubes de vídeo, terá taxas diferentes, que dependerão da popularidade do filme que o usuário quiser projetar — a variação será de US$1.500 (R$5.728) a US$ 3.000 dólares (R$ 11.460), sendo que as últimas serão limitadas a duas projeções em um período de 36 horas .

Rosen fala sobre uma receita de 300 milhões de dólares por ano, com uma clientela de menos de 4.000 usuários. O foco aqui não é criar uma base ampla de clientes — até porque seria difícil democratizar essas taxas. Além disso, ele afirma que não quer invadir a indústria cinematográfica, garantindo assim que os próprios estúdios não tenham problemas em “abrir mão” de algumas de suas estréias no projeto. Aos 75 anos, o magnata alega que “não quer incomodar ninguém e nem tem tempo para aturar publicidade”.

Suas definições de chilling out foram atualizadas.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital