Confira as impressões de quem teve a oportunidade de testar o Galaxy Fold

Aparelho caiu nas mãos de um usuário antes do lançamento
Redação29/03/2019 16h06, atualizada em 29/03/2019 17h00

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O Galaxy Fold ainda não foi lançado em lugar nenhum do mundo, mas parece que algumas unidades já chegaram nas mãos de seus proprietários. O editor-chefe da XDA Developers, Mishaal Rahman, contatou um deles e fez uma rápida sessão de perguntas e respostas pelo Twitter. O usuário não divulgou nenhuma foto do smartphone — provavelmente por questões de privacidade —, mas levando em conta o lançamento do dispositivo tão próximo, é completamente possível que alguns tenham acesso antecipado a isto.

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As pessoas estavam ansiosas para saber se os dois painéis ficam nivelados um ao outro quando fechados ou se há uma lacuna. Infelizmente, a segunda opção é a correta. Existe um vão quando o dispositivo é fechado — semelhante ao aspecto de um fichário. O usuário também relata que há um atraso considerável na transição de interface que acontece quando o aparelho é aberto ou fechado, quando a proporção de tela e os aplicativos precisam se adaptar entre o display maior e o menor. Isso, no entanto, pode ser melhorado com atualizações de software.

O aparelho é claramente destinado a ser usado apenas completamente aberto ou fechado. O proprietário disse que não há maneira de usá-lo com a tela em cerca de 90 graus (como se fosse um pequeno notebook), já que a tela grande desliga nessa posição. A dobradiça também é resistente o suficiente para não permitir que o dispositivo não se dobre além dos 180 graus.

Outra preocupação constante é sobre o desgaste da tela quando ela é dobrada múltiplas vezes. Afinal de contas, há ou não um vinco permanente na tela do aparelho? O usuário menciona que há, sim um vinco como pode ser conferido neste vídeo, e você pode senti-lo com os dedos ao usar o dispositivo, mas com um brilho de tela mais alto, foi realmente difícil de notar. Quando a tela está apagada, no entanto, ele fica mais evidente.

O desempenho geral é considerado comparável ao do Galaxy S10+ com o chip Exynos. Ao contrário da linha Galaxy S10, os europeus estão recebendo o Snapdragon 855 no Galaxy Fold. O smartphone ultra-premium também vem com o novo armazenamento UFS 3.0, e os benchmarks mostraram um aumento de 50% nas velocidades de leitura em comparação com as do Galaxy S10+.

Como esperado, o display pequeno pode ser usado como um telefone comum, sem limitações além do tamanho. Se o usuário fizer questão de jogar em uma tela de 4 polegadas, é possível. Também é possível configurar diferentes papéis de parede e layouts de ícones, um para cada tela.

A duração da bateria também foi uma grande questão, uma vez que o Galaxy Fold não tem uma bateria proporcionalmente maior em comparação com a sua enorme tela interna (“apenas” 4.380 mAh). Em seu curto período de tempo com o dispositivo, o rapaz diz que a duração da bateria é “ótima”. É claro que sua experiência dependerá, em grande parte, de quanto tempo você gasta usando cada monitor. Caso não seja aberta com frequência, a tela externa funcionará por um bom tempo com essa bateria. Também é sabido que aparelhos novos tendem a apresentar boa autonomia de bateria, que vai se degradando com o tempo, então é difícil dizer por quanto tempo esse bom desempenho irá se manter.

O relato parece confirmar o que já era esperado: o Galaxy Fold ainda tem um caráter bastante experimental, e precisa de algumas correções por parte da Samsung antes que possa chegar ao público. O vinco na tela, no entanto, é algo com que os usuários precisarão aprender a conviver.

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Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital