O fim do ano chegou, e é hora de relembrarmos o que aconteceu de mais importante na tecnologia durante os últimos 12 meses. Neste ano, preparamos uma brincadeira um pouco diferente para nossa retrospectiva de celulares: o Prêmio Olhar Digital, uma honraria nova que daremos aos melhores aparelhos entre aqueles que pudemos testar ao longo do ano.

Serão seis categorias diferentes que avaliaremos nos próximos dias. Começaremos por baixo, com os aparelhos que custam até R$ 1.000. Alguns critérios: o preço em questão é o atual, verificado no dia da publicação, e o aparelho precisa ter sido lançado no Brasil e passado pelas mãos da equipe do Olhar Digital.

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Dito isso, os indicados que se aproximaram do troféu, mas não levaram, são:

4º Lenovo Vibe K5: a Lenovo tem uma boa participação no mercado, com o controle da Motorola, mas o Vibe K5 se destacou entre os aparelhos que carregam a marca própria da empresa chinesa. O celular chamou a atenção nos nossos testes com bom desempenho, design mais premium e câmera razoável, mas pecou em autonomia de bateria.

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3º Samsung Galaxy J5 Metal: o celular da Samsung é a prova de que a empresa consegue fazer um bom intermediário após sofrer com a ascensão furiosa do Moto G nos últimos anos e perder uma boa fatia do mercado brasileiro. O aparelho tem boa tela, aspecto metálico mais refinado, câmera decente e uma excelente bateria, mas não alcança os demais em desempenho.

2º Zenfone 3 Max: a Asus mostrou que queria chacoalhar não só o setor intermediário-premium com o Zenfone 3, mas também decidiu mexer com o mercado intermediário mais básico com o Zenfone 3 Max. O aparelho chegou muito perto de vencer a categoria graças à sua superbateria de 4.100 mAh, mas, no final das contas, ele acabou derrotado por apresentar um processador que não consegue igualar a concorrência. O modelo mais simples, encontrado nas lojas por menos de R$ 1.000, usa um processador MediaTek que não consegue igualar a potência do vencedor da categoria.

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E o vencedor foi…

Reprodução

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1º Motorola Moto G4: o Moto G subiu de categoria neste ano e se tornou um aparelho mais “premium”, deixando o Moto G4 Play para ocupar a lacuna. No entanto, agora no fim do ano, o aparelho viu uma queda de preço e pode ser encontrado por preços abaixo dos R$ 1.000, tornando-o bem mais interessante. É bastante possível que a redução de preço tenha se dado graças à entrada dos novos Zenfones no mercado, mas o fato é que o aparelho hoje é bem mais acessível do que no lançamento.

O aparelho é quase igual ao G4 Plus, com a diferença de não ter o leitor de impressões digitais e possuir uma câmera um pouco pior, mas ainda assim não deixa tanto a desejar pelo preço; o novo visual é agradável e o aparelho tem boa autonomia de bateria, alcançando dois dias de uso nos nossos testes. Como foi observado quando falamos do Zenfone 3 Max, seu processador é razoavelmente mais potente do que o concorrente da Asus, o que serviu como principal diferencial para que o dispositivo figurasse na primeira posição, além da tela de maior resolução.