Após a liberação de 5 mil alvarás para o serviço de “táxi preto” – modalidade em que o transporte é feito por veículo de luxo, na cor preta, e apenas chamado por aplicativo de celular -, a prefeitura de São Paulo anunciou que vai dar um veredito sobre a atuação específica do Uber na cidade em janeiro.
Por enquanto, os alvarás de táxi preto podem, em tese, regulamentar o trabalho dos motoristas da Uber, que operam sob essas mesmas regras. Mas a empresa já declarou que seu serviço não se enquadra na mesma categoria de táxis, e que, por isso, não quer ter relação com esse tipo de regulamentação.
A prefeitura reuniu então um grupo para decidir sobre a operação de aplicativos de caronas, remuneradas ou não, dentro de São Paulo. Na primeira semana de janeiro, a cúpula formada por representantes do consórcio SP Negócios e as secretarias de Transporte, Finanças e Negócios Jurídicos, vai debater as opções.
“Esse estudo ajuda a compreensão sobre os tempos modernos. Os aplicativos de carona e compartilhamento estão proliferando pelo mundo inteiro. Às vezes o app de carona e compartilhamento não é remunerado, às vezes é remunerado, como é o caso da Uber”, declarou o prefeito Fernando Haddad ao jornal O Estado de S. Paulo.
Em nota, a Uber afirmou que concorda com o posicionamento da prefeitura paulistana e que também espera por uma regulamentação de seu serviço.