Quase todos os aparelhos de uma casa já possuem uma versão capaz de se conectar à internet, dando início à “era das casas inteligentes”, pelo menos em teoria. Mas de acordo com uma pesquisa realizada pela Lux Research, ainda falta muito para que esses produtos se popularizem.
A primeira razão para a demora na adoção dos eletrodomésticos inteligentes é o preço. Apesar de muitas fabricantes terem reduzido os preços dos aparelhos no último ano, os valores ainda são muito altos já que, para o consumidor, não há certeza sobre a sua utilidade.
Mesmo quem comprou a primeira geração de dispositivos como o Nest, do Google, decidiu não investir mais dinheiro na segunda geração, pelo valor cobrado e pela falta de recursos adicionais.
“O preços atual [dos eletrodomésticos inteligentes] é três vezes maior. Ele terá de ser menor para que os fabricantes vendam os aparelhos inteligentes a ponto de eles serem adotados em massa”, explica Jessica Hernández, uma das principais autoras do estudo.
Para a consultoria responsável pela pesquisa, a solução é investir em tecnologias de conversão de aparelhos comuns. “Eles funcionarão como uma ponte para a adoção de aparelhos inteligentes, em produtos como geladeiras e condicionadores de ar, que têm um ciclo de vida longo”, conta Hernández.
Segurança
Se a adoção de eletrodomésticos inteligentes parece um caminho complicado, o uso desse tipo de tecnologia em dispositivos de segurança e proteção tem aumentado nos últimos dois anos. Aparelhos como fechaduras inteligentes, gerenciadores de energia e de qualidade do ar já são uma escolha de grande parte dos consumidores.
Via ReadWrite