O crescente uso e demanda de tecnologia está criando novos tipos de profissões e empregos em todos os setores da economia. Nos Estados Unidos, apenas a indústria de software foi responsável por 10,5 milhões de vagas e contribuiu com mais de 1,1 trilhão de dólares para o PIB de 2016. Os dados são da Software.org. Empregos em desenvolvimento de software, programação de computadores, segurança cibernética e campos relacionados estão crescendo a uma taxa incrível. 
 
Contudo, o Bureau de Estatísticas do Trabalho dos EUA estima que um milhão de vagas de programação de computadores nos Estados Unidos não conseguirão ser preenchidas até 2020 por falta de mão de obra qualificada.  Da mesma forma, a Iniciativa para Educação em Cibersegurança projeta uma falta de pelo menos 1,8 milhão de profissionais em segurança cibernética em 2022.
 
O Brasil vai pelo mesmo caminho. Segundo o Observatório Softex, se a escassez de mão de obra no setor de tecnologia da informação persistir, o país pode deixar de arrecadar R$ 115 bilhões em receitas até 2020.  Ainda segundo eles, a previsão é que haja um déficit de cerca de 400 mil profissionais de TI até 2022 por aqui.
 
Sim, apesar das novas tecnologias enriquecerem todos os aspectos de nossas vidas, melhorarem a produtividade e criarem novas oportunidades, elas também exigem uma constante evolução do conjunto de habilidades dos nossos trabalhadores. Atualmente, há muito mais empregos disponíveis do que há pessoas qualificadas para preenchê-las e os empregadores têm dificuldade em preencher vagas. E não estamos falando apenas da área de tecnologia.
 
Mesmo para vagas para outras atividades,  tradicionais no mercado, as tarefas associadas a elas não são as mesmas que eram há 20 anos. Imagine a rotina de um caixa de banco em 1998 e agora. Muita coisa  mudou, mas essa mudança é positiva, pois o atendimento ficou muito mais rápido e as operações muito mais seguras.
 
Oportunidades para trabalhadores qualificados são abundantes e é ai que entra o governo e o setor privado. Ambos têm funções importantes na implementação de políticas que irão preparar a próxima geração para profissões do futuro e permitir que a força de trabalho atual faça uma transição ao novo ambiente profissional com sucesso. Assim, a evolução tecnológica não deixa ninguém para trás.
 
É por isso que, à medida que nossa economia muda, precisamos também considerar fazer ajustes em nosso modelo de educação. Assim, nesta nova ordem mundial, escolas técnicas, cursos online e a distância, estágios, boot camps e outras vias alternativas podem ser tão eficazes na nossa formação quanto as salas de aula tradicionais.  
 
Além disso, colocar estudantes em contato com tecnologias de ponta desde os primeiros anos pode melhorar seus níveis de aprendizagem, e já familiarizá-los com a ideia de seguir carreiras relacionadas à tecnologia. Essa nova dinâmica de aprendizagem demanda acesso universal e acessível à internet em alta velocidade, que deve ser oferecido por prestadores de serviço e incentivado pelo governo.
 
Fazendo a lição de casa, novas tecnologias e os novos empregos que elas criam não precisam ser uma ameaça, mas sim uma grande oportunidade para nosso país. 
 
O crescente uso e demanda de tecnologia está criando novos tipos de profissões e empregos em todos os setores da economia. Nos Estados Unidos, apenas a indústria de software foi responsável por 10,5 milhões de vagas e contribuiu com mais de 1,1 trilhão de dólares para o PIB de 2016. Os dados são da Software.org. Empregos em desenvolvimento de software, programação de computadores, segurança cibernética e campos relacionados estão crescendo a uma taxa incrível. 
 
Contudo, o Bureau de Estatísticas do Trabalho dos EUA estima que um milhão de vagas de programação de computadores nos Estados Unidos não conseguirão ser preenchidas até 2020 por falta de mão de obra qualificada.  Da mesma forma, a Iniciativa para Educação em Cibersegurança projeta uma falta de pelo menos 1,8 milhão de profissionais em segurança cibernética em 2022.
 
O Brasil vai pelo mesmo caminho. Segundo o Observatório Softex, se a escassez de mão de obra no setor de tecnologia da informação persistir, o país pode deixar de arrecadar R$ 115 bilhões em receitas até 2020.  Ainda segundo eles, a previsão é que haja um déficit de cerca de 400 mil profissionais de TI até 2022 por aqui.

 

Sim, apesar das novas tecnologias enriquecerem todos os aspectos de nossas vidas, melhorarem a produtividade e criarem novas oportunidades, elas também exigem uma constante evolução do conjunto de habilidades dos nossos trabalhadores. Atualmente, há muito mais empregos disponíveis do que há pessoas qualificadas para preenchê-las e os empregadores têm dificuldade em preencher vagas. E não estamos falando apenas da área de tecnologia.

 

Mesmo para vagas para outras atividades,  tradicionais no mercado, as tarefas associadas a elas não são as mesmas que eram há 20 anos. Imagine a rotina de um caixa de banco em 1998 e agora. Muita coisa  mudou, mas essa mudança é positiva, pois o atendimento ficou muito mais rápido e as operações muito mais seguras.
 
Oportunidades para trabalhadores qualificados são abundantes e é ai que entra o governo e o setor privado. Ambos têm funções importantes na implementação de políticas que irão preparar a próxima geração para profissões do futuro e permitir que a força de trabalho atual faça uma transição ao novo ambiente profissional com sucesso. Assim, a evolução tecnológica não deixa ninguém para trás.

É por isso que, à medida que nossa economia muda, precisamos também considerar fazer ajustes em nosso modelo de educação. Assim, nesta nova ordem mundial, escolas técnicas, cursos online e a distância, estágios, boot camps e outras vias alternativas podem ser tão eficazes na nossa formação quanto as salas de aula tradicionais. 

 

Além disso, colocar estudantes em contato com tecnologias de ponta desde os primeiros anos pode melhorar seus níveis de aprendizagem, e já familiarizá-los com a ideia de seguir carreiras relacionadas à tecnologia. Essa nova dinâmica de aprendizagem demanda acesso universal e acessível à internet em alta velocidade, que deve ser oferecido por prestadores de serviço e incentivado pelo governo.
 
Fazendo a lição de casa, novas tecnologias e os novos empregos que elas criam não precisam ser uma ameaça, mas sim uma grande oportunidade para nosso país.