Por que um repetidor Wi-Fi pode não ser uma boa ideia para sua casa

Renato Santino16/08/2016 17h02, atualizada em 16/08/2016 17h10

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O Olhar Digital já falou várias vezes sobre o repetidor, a solução mais simples para o problema pelo qual muitas casas passam: a falta de sinal de Wi-Fi em cômodos que estão mais distantes do roteador. A questão é que o repetidor também pode trazer sua própria gama de problemas se não utilizado da forma adequada.

O posicionamento ideal de um repetidor na sua casa é na metade da distância entre o roteador principal e o cômodo que está sem o sinal adequado para usar a internet. Assim, ele permite que quem não conseguia se conectar passe a ser capaz de fazê-lo.

O que muitos não se lembram é que o repetidor cria, na verdade, uma segunda rede, e não apenas amplia a primeira rede. E isso tem seus problemas, porque o repetidor é em geral mais lento que o roteador. Portanto, é importante ter cuidado na hora de comprar um repetidor e fique atento à sua velocidade máxima. Se você tiver um roteador de 1,3 Gbps, por exemplo, usar um repetidor de 300 Mbps pode criar um gargalo na sua conexão.

É necessário medir o que é mais eficiente na sua casa: um sinal fraco, mas com conexão mais rápida, ou um sinal melhor, com conexão mais lenta. Às vezes, não há diferença entre as duas alternativas; em outros casos, o repetidor pode melhorar a internet ou até mesmo piorar a sua conexão. Você precisa testar o que é melhor.

Para funcionar bem, o repetidor precisa estar em uma posição ótima, na qual capta o sinal total do roteador, e ao mesmo tempo faz com que ele chegue em sua totalidade ao computador desprovido de rede. Se nenhum destes fatores estiver muito bem encaixado, o aparelho pode fazer mais mal para a rede do que bem.

É fácil reparar quando o repetidor está causando estrago na sua conexão. Basta retirá-lo da tomada, e o seu computador tentará se conectar à rede principal. Se a melhora for instantânea, é hora de repensar o uso do dispositivo, talvez trocá-lo de posição para que receba um sinal melhor do roteador principal para que possa repeti-lo com mais eficiência, ou então comprar um novo.

O ideal é nunca depender deste tipo de dispositivo, que, por melhor que seja, é uma gambiarra. O melhor a se fazer é pensar em uma maneira mais eficiente de posicionar o roteador em sua casa.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital