De chapéu, um delicado xale branco e um longo casaco preto, Berenson caminha pelas galerias de arte da Europa sorrindo para as obras de que gosta e se afastando daquelas que não lhe agradam. Apesar do comportamento aparentemente comum entre fãs de cultura erudita, Berenson não é humano, mas sim um robô.

A máquina foi criada pelo engenheiro Philippe Gaussier e pelo antropólogo Denis Vidal com o objetivo de emular o gosto humano pela arte. Criado em 2011, Berenson avalia obras em diversos museus pela Europa, agrupando informações e formando a própria “opinião” sobre o trabalho de pintores e esculturistas.

O robô analisa a reação de humanos a certas obras de arte e cruza essas informações com valores encontrados na pintura ou escultura, como cores, formas e outros atributos. Berenson então alimenta um banco de dados interno com essas reações, baseando-se nelas para montar as próprias “preferências”.

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Atualmente, o robô está sendo testado pelos corredores de uma mostra de arte em Paris que discute a relação dos humanos com objetos inanimados. Nada mais apropriado.

Via IBTimes