Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, criaram um chip eletrônico que pode permitir às máquinas do futuro sentirem cheiros e sabores. O dispositivo é feito em uma mistura de componentes eletrônicos e biológicos e usa o mesmo processo molecular que transporta energia em seres vivos.

O biochip é um circuito integrado CMOS equipado com uma membrana lipídica artificial que contém bombas iônicas, alimentadas por trifosfato de adenosina ou ATP. Em seres vivos, a energia é armazenada nas membranas e o ATP usado para transportar a energia de onde é gerada até onde é consumida.
O dispositivo usa o mesmo processo para garantir sua energia. Em contato com o ATP, o sistema bombeia íons através da membrana e produz energia.

Aplicações
De acordo com os pesquisadores, a novidade pode ajudar, por exemplo, em situações perigosas. “Hoje é preciso um cão farejador de bombas, mas se nós pudermos pegar apenas a parte do cão que é útil para esta tarefa – as moléculas responsáveis pelo funcionamento do seu olfato – não precisaremos mais do animal inteiro,” conta Ken Shepard, um dos líderes do projeto.

Via DailyMail