Pesquisador promete R$ 630 mil a quem provar que o MS-DOS é um plágio

Redação09/08/2016 14h01, atualizada em 09/08/2016 14h16

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Há décadas circulam rumores pela indústria da tecnologia de que um dos primeiros sucessos da Microsoft, o MS-DOS, foi fruto de plágio. A história que se repete até hoje é que o código-fonte do sistema operacional que Bill Gates vendeu à IBM foi copiado de outro, o CP/M, desenvolvido para computadores da Intel.

Até hoje, essa acusação nunca passou de boato, tendo sido desmentida inúmeras vezes. Mas como a conversa de que o WhatsApp vai notificar o usuário de screenshots ou de que o Facebook vai mostrar quem visitou o seu perfil, ainda há quem insista em propagar o boato como uma teoria da conspiração.

Uma dessas pessoas é o pesquisador e consultor de TI Bob Zeidman. Desde 2012 ele estuda detalhadamente o código-fonte do MS-DOS, convencido de que pode um dia encontrar indícios de que a Microsoft fez seu sucesso às custas do trabalho de outros. Até hoje, porém, não obteve sucesso.

Em um de seus muitos estudos, Zeidman encontrou no MS-DOS 22 chamadas de sistema – mecanismo usado pelo programa para requisitar um serviço do sistema operacional – que tinham a mesma função e número que as encontradas no código do CP/M. Não é uma prova de que houve plágio, mas é suficiente para o consultor manter as esperanças.

É por isso que Zeidman decidiu pedir ajuda, oferecendo US$ 200 mil (equivalente a mais de R$ 630 mil em conversão direta) a quem conseguir provar que a Microsoft roubou o código do MS-DOS. Metade desse valor será entregue a quem usar “técnicas forenses aceitáveis” para provar que o MS-DOS foi copiado do CP/M.

Outros US$ 100 mil serão entregues a quem encontrar uma suposta “função escondida” dentro do sistema da Microsoft que, como diz a lenda, exibiria um registro de direitos autorais em nome de Gary Kildall, o criador do CP/M, na tela do MS-DOS. Uma análise completa do código pode ser encontrada aqui, caso você queira participar da empreitada.

Via TNW

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital