Pesquisa mostra que consumidores estão se entendendo melhor com os assistentes de voz

Consumidores norte-americanos estão mudando de opinião sobre o que os assistentes de voz podem fazer
Luiz Nogueira27/02/2019 12h25, atualizada em 27/02/2019 13h29

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Uma recente pesquisa realizada pelo Adobe mostrou que os consumidores não acham mais que as assistentes de voz são totalmente descartáveis. Feita no final de janeiro, com mil pessoas que residem nos Estados Unidos, ela mostrou que 54% dos consumidores acreditam que os assistentes de voz funcionam muito bem. E 41% acreditam que funcionam apenas bem, enquanto 5% ainda acham que eles não funcionam como deveria.

As grandes reclamações ainda se dão por conta de eventuais bugs que a maioria dos assistentes ainda apresenta, não sabendo as respostas para perguntas simples. No entanto, embora os problemas ainda existam, eles não são tão recorrentes como antes. Além disso, os consumidores passaram a entender suas qualidades e a evitar suas fraquezas.

Os resultados dessa pesquisa devem auxiliar nas vendas desse tipo de dispositivo, já que os consumidores já puderam perceber que ele não é apenas um reprodutor de músicas comandado por voz. As principais atividades realizadas pelos usuários continua sendo a de tocar música (74%), mas, houve um aumento na opção de checar o tempo (66%) e fazer perguntas divertidas (58%).

Foi constatado também que o dispositivo mais utilizado para acessar o assistente de voz foi o telefone, seguido de alto-falantes inteligentes e depois do carro.

Essa melhora na base dos assistentes se deve ao fato dos pesados investimentos realizados pelas companhias para adicionar infinitas possibilidades de tarefas que eles podem realizar. O Google, por exemplo, adicionou um modo intérprete ao seu Assistente, que ajuda duas pessoas, que falam idiomas diferentes, a conversar.

A mudança do pensamento do consumidor em relação a esses assistentes deve ajudar na venda de alto-falantes com a tecnologia (como o Amazon Echo, o Google Home e o Apple Home), além de dispositivos domésticos conectados, que já vêm apresentando um crescimento positivo.

VIA: Cnet

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital