Apesar de já ter anunciado um recall global do Galaxy Note 7, a Samsung formalizou a solicitação com as autoridades dos Estados Unidos nesta quinta-feira, dando também uma dimensão mais precisa do estrago que o retorno destes produtos deve causar aos seus cofres.
Com a oficialização do recall, foi confirmado que 1 milhão de aparelhos adquiridos no país deverão ser retornados para substituição ou reembolso. Este milhão de smartphones resultou em 92 casos de baterias superaquecendo e explodindo, com 26 deles resultando em queimaduras e 55 em danos a propriedade do cliente.
Considerando que cada unidade do Galaxy Note 7 é vendida no varejo desbloqueada por cerca de US$ 800, este milhão de aparelhos retornados certamente trará um custo muito alto para a Samsung.
Nos Estados Unidos, a Samsung informa que os aparelhos que apresentam defeito são apenas os vendidos antes de 15 de setembro. A empresa também avisa que as novas unidades sem o mesmo problema já estarão disponíveis, no mais tardar, até o dia 21.
Se o prejuízo financeiro direto não for tão grande, é bem possível que este caso das baterias prejudique demais as vendas do aparelho por causar uma perda de confiança por parte do consumidor. O Galaxy Note 7 foi altamente elogiado em todas as análises de especialistas antes de começarem a aparecer o caso das baterias explosivas, e ele poderia ser um sucesso comercial absoluto, mas o futuro do produto agora é incerto.