Uma das famas da Xiaomi é a sua vocação para designs – e produtos – inusitados. Enquanto os fãs da marca aguardam pelo lançamento do celular Mi Mix 4, o portal TigerMobiles revelou documentos de patentes que mostram como podem ser dois possíveis celulares da empresa. O primeiro se destaca pela câmera traseira quádrupla em um módulo circular, que é tendência entre os fabricantes; o segundo, por um recorte curvo para os sensores de imagem frontais.
A mais recente patente da Xiaomi mostra que um dos projetos que a empresa pode estar trabalhando é um smartphone com quatro câmeras traseiras. Nas imagens, elas estão dispostas dentro de uma área circular. O flash de LED, entretanto, pode aparecer tanto dentro quanto fora do círculo.
Já a câmera frontal, que aparece com sensores duplos, está localizada em um compartimento deslizante – o que segue o modelo do Mi Mix 3. Não há leitor físico de impressões digitais parte da frente nem na de trás do smartphone, o que sugere que ele teria um sensor de biometria incorporado diretamente no display.
O segundo projeto que vazou não vem com um compartimento deslizante, mas apresenta um design inusitado para a câmera frontal. A patente foi registrada na Administração Nacional da Propriedade Intelectual da China, também conhecida como Gabinete de Patentes da China.
Como mostram as imagens, o celular tem um display com um entalhe único. Este, em vez de ser em formato de gota d’água, por exemplo, é longo e curvo na parte próxima do local dos sensores da câmera frontal dupla.
A patente mostra um smartphone com câmera traseira tripla. Os sensores estão todos alinhados à esquerda do dispositivo e o flash de LED vem logo abaixo deles.
Nota-se ainda que neste modelo também não há leitor físico de impressões digitais em ambas as partes traseira e frontal do celular. Assim, pode-se dizer que o smartphone também teria um sensor de biometria integrado à tela. Há também uma entrada USB-C e dois alto-falantes na área inferior.
É importante notar, no entanto, que, no mundo da tecnologia, patentes não necessariamente se transformam em produtos. Elas são formas de empresas protegerem legalmente suas ideias, mas isso não significa que elas serão levadas adiante e tiradas do papel.